Iperó
Agente que matou ex-companheira é colocado em liberdade provisória
Crime aconteceu em Iperó na terça-feira. Audiência de custódia foi realizada ontem
O agente penitenciário que foi preso depois de matar a ex-esposa com um tiro, no fim da tarde de terça-feira (18), em Iperó, foi colocado em liberdade provisória, por decisão do Tribunal de Justiça, após audiência de custódia realizada ontem (19).
O homem estava preso.
O caso aconteceu em uma residência do bairro Nova Bacaetava. A vítima foi atingida por um disparo no abdômen. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi chamado, mas a mulher não resistiu ao ferimento e morreu no local. A vítima também era agente penitenciária, mas não estava atuando na profissão.
A Guarda Civil Municipal foi acionada para atender o caso por volta das 17h45 de terça-feira. De acordo com o boletim de ocorrência, quando a equipe chegou na casa, encontrou o autor do crime em frente a residência e a mulher caída no chão. Ainda segundo informações contidas no BO, foi constatado que se tratava de um casal separado que já havia solicitado diversos atendimentos. O homem informou que a mulher não teria se conformado com o fim do relacionamento e estaria causando transtornos ao ex-companheiro.
O agente disse também que recebia ameaças e era agredido pela mulher e que, inclusive, teria registrado três boletins de ocorrência contra a ela porém, não teria dado prosseguimento ao caso por causa do filho do ex-casal.
Na terça-feira (18), ele relatou que se preparava para sair para trabalhar, quando ex-companheira chegou à residência dele. Houve, então, um desentendimento e, durante a briga, a mulher teria tentado pegar a arma que estava em sua cintura. Para se defender, o homem conta que atirou contra ela.
O agente foi preso em flagrante e encaminhado à Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Sorocaba. A arma utilizada no crime foi apreendida. O caso foi registrado como homicídio e será investigado pela Delegacia de Iperó.
Segundo o Tribunal de Justiça, o agente penitenciário Leonardo Militão, de 38 anos, responderá em liberdade e terá que cumprir medidas cautelares de comparecimento a todos os atos processuais, devendo comunicar a Justiça, imediatamente, qualquer alteração de endereço, além da proibição de ausentar-se da Comarca. A decisão teve a concordância do Ministério Público. (Da Redação)