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Salto teve o segundo maior crescimento da RMS

Em números absolutos, o município ganhou 28.803 moradores entre os censos de 2010 e 2022, sendo superado apenas por Sorocaba

08 de Julho de 2023 às 23:01
Ana Claudia Martins [email protected]
Conforme o IBGE, cidade apresentou taxa de crescimento populacional de 2.03% ao ano; em 12 anos, número de habitantes passou de 105.516 para 134.319
Conforme o IBGE, cidade apresentou taxa de crescimento populacional de 2.03% ao ano; em 12 anos, número de habitantes passou de 105.516 para 134.319 (Crédito: DIVULGAÇÃO / PREFEITURA DE SALTO)

 

Depois de Sorocaba, Salto foi o município da Região Metropolitana de Sorocaba (RMS) que apresentou o maior crescimento populacional absoluto nos últimos 12 anos. Segundo dados do Censo 2022, a cidade ganhou 28.803 moradores em relação ao levantamento anterior. O Censo 2010 registrou 105.516 habitantes em Salto, subindo para 134.319 no ano passado, o que representa um aumento de 27,29%. Conforme o Censo 2022, o município apresentou taxa anual de crescimento de 2,03%.

Já em relação aos principais núcleos populacionais da RMS, o conjunto populacional formado pelas cidades de Itu (168.240) e Salto (134.319) chegou ao total de 302.559 habitantes, sendo o maior da RMS, com 42.896 habitantes a mais, na comparação do Censo 2010 (259.663 pessoas) com o de 2022.

O município de Itu cresceu menos do que Salto no mesmo período, com taxa anual de 0,73%. De acordo com o Censo 2022, Itu passou de 154.147 moradores em 2010 para 168.240 no ano passado, ou seja, 14.093 pessoas a mais.

Itu ganhou mais 14.093 habitantes entre os dois últimos censos, passando de 154.147 para 168.240 - DIVULGAÇÃO / PREFEITURA DE SALTO
Itu ganhou mais 14.093 habitantes entre os dois últimos censos, passando de 154.147 para 168.240 (crédito: DIVULGAÇÃO / PREFEITURA DE SALTO)

O segundo núcleo populacional que mais cresceu entre as 26 cidades da RMS foi o formado pelos municípios de Tatuí, Tietê e Cerquilho, que passaram de 183.778 habitantes em 2010 para 206.300, isto é, 22.522 pessoas a mais. O que significa um aumento de 12,25% no período.

Das três cidades, a que mais cresceu no período foi Tatuí, que passou de 107.326 moradores em 2010 para 123.942 em 2022. O acréscimo foi de 16.616 pessoas, resultando taxa anual de crescimento de 1,21%. Na sequência, aparece Cerquilho, que passou de 39.617 moradores em 2010 para 44.695: 5.078 pessoas a mais e taxa anual de crescimento de 1,01%. Tietê passou de 36.835 para 37.663, no mesmo período. Registrando aumento pessoas, a taxa anual de crescimento foi de 0,19%.

Em terceiro lugar, o núcleo populacional que mais cresceu na RMS foi o formado pelos municípios de Itapetininga, Capela do Alto e Sarapuí, que passou de 170.936 moradores em 2010 para 191.025 em 2022, ou seja, 20.089 pessoas a mais. Das três cidades, Itapetininga foi a que mais cresceu no período, passando de 144.377 moradores em 2010 para 157.790, ou seja, aumento de 13.413 pessoas e taxa anual de crescimento de 0,74%.

Já Capela do Alto passou de 17.532 para 22.866 no mesmo período, o que representa 5.334 pessoas a mais e taxa de crescimento de 2,24% ao ano. Sarapuí, por sua vez, tinha 9.027 habitantes em 2010, subindo para 10.369 -- 1.342 moradores a mais nos últimos 12 anos --, com taxa anual de crescimento de 1,16%.

O quarto núcleo populacional que mais cresceu na RMS, segundo Censo 2022, foi o formado pelos municípios de São Roque, Mairinque e Alumínio, que passou de 138.883 habitantes para 146.757 em 12 anos, ou seja, 7.874 pessoas a mais. Das três cidade, a que mais cresceu no período foi Mairinque, que tinha 43.223 moradores em 2010 e subiu para 49.972 no ano passado. Com 6.749 pessoas a mais, o índice anual de crescimento atingiu 1,22%.

Já São Roque e Alumínio cresceram menos nos últimos 12 anos. Segundo o Censo 2022, São Roque teve taxa anual de crescimento de 0,84% -- de 78.821 moradores em 2010 para 79.484 no ano passado, ou seja, 663 pessoas a mais. E Alumínio, que tinha 16.839, subiu para 17.301, isto é, 462 moradores a mais, o que significa uma taxa de crescimento populacional de 2,74%.

O IBGE informou que não possui elementos atualmente para justificar o aumento ou redução da população dos municípios. “Somente após a divulgação dos dados de migração e fecundidade teremos condições de fazer essa análise”, apontou o órgão federal. (Ana Claudia Martins)

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