Buscar no Cruzeiro

Buscar

Cidades

Artesp alerta para 30 trechos de neblina na região

Quem vai viajar no feriadão de Corpus Christi deve redobrar a atenção para evitar acidentes nas rodovias lotadas

06 de Junho de 2023 às 23:01
Ana Claudia Martins [email protected]
Incidência de neblina é maior nas primeiras horas do dia e no final da tarde
Incidência de neblina é maior nas primeiras horas do dia e no final da tarde (Crédito: LUIZ SETTI (28/8/2015))

 

Com a saída para o feriado prolongado de Corpus Christi começando hoje (7), os motoristas devem ficar atentos à neblina, que costuma ser mais frequente nesta época do ano e reduzir a visibilidade nas rodovias. O alerta é da Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp), que aponta 294 segmentos rodoviários em que o fenômeno atmosférico é comum na malha concedida de 11,1 mil quilômetros. Desse total, cerca de 30 trechos estão localizados nas rodovias que cortam pelo menos 15 cidades da Região Metropolitana de Sorocaba (RMS). Há, inclusive, pontos sujeitos ao problema nas duas principais rodovias que passam por Sorocaba: Raposo Tavares e Castello Branco.

Conforme a Artesp, na região de Sorocaba, Itu e Porto Feliz são os municípios cujas rodovias possuem mais pontos sujeitos a ocorrências deste tipo. “Descrevemos os principais trechos sujeitos à neblina na região ou nas rodovias mais movimentadas. E a chegada do inverno aumenta esse problema. Por isso, os motoristas precisam ficar atentos e evitar a perda de visibilidade, que pode causar acidentes”, reforça a Agência.

Pontos sujeitos

Na Castello Branco, na região de Sorocaba, há pontos de neblina nos seguintes trechos: Mairinque (km 65 ao 69), Itu (km 79 ao 81 e do km 87 ao 93), Sorocaba (km 82 ao 85), Porto Feliz (km 96 ao 99), Boituva (km 106 ao 111 e do 119 ao 121) e Tatuí (km 123 ao 126).

Já na Raposo Tavares, os trechos mais frequentes de ocorrência do fenômeno atmosférico são: São Roque (km 48 ao 51), Alambari (km 143 ao 146) e Itapetininga (km 167 ao 168).

A SP-127, nos trechos denominados Cornélio Pires, Antônio Romano Schincariol e Francisco da Silva Pontes, os pontos são: Tietê (km 66 ao 69), Cerquilho (km 92 ao 94), Cerquilho/Tatuí (km 97 ao 100), Itapetininga (km 159 ao 163, do 168 ao 170, do 184 ao 186, do 192 ao 194 e do 167 ao 168), e São Miguel Arcanjo (km 189 ao 191).

Na SP-300, trechos denominados Dom Gabriel Paulino Bueno Couto e Marechal Rondon, os principais trechos são: Itu (km 99 ao 100 e do km 101 ao 103), Porto Feliz (do 119 ao 122, do 123 ao 125, do 135 ao 139, do 141 ao 145), Tietê (do 152 ao 154) e Tietê/Jumirim/Laranjal Paulista (do km 155 ao 180,99), entre outros.

Alerta e dicas

De acordo com a Artesp, os meses mais frios do ano são marcados pela maior incidência de neblina, que aparece principalmente nas primeiras horas do dia e no final da tarde. A condição climática interfere na visibilidade e deixa a pista menos aderente, por conta da umidade. Isso pode causar acidentes de colisão e choques contra outros veículos ou obstáculos, como guard-rails e muretas de proteção.

“Durante a época de outono e inverno, a neblina é uma condição climática comum, que deve ser mapeada para que as concessionárias, junto com o apoio da Artesp, possam realizar ações de segurança, com o objetivo de garantir que o usuário tenha uma viagem tranquila. Recomenda-se que o motorista redobre a atenção e reduza a velocidade na pista”, afirma o diretor geral da Artesp, Milton Persoli.

- Para evitar transtornos, a Artesp orienta cuidado redobrado, principalmente nos horários com mais neblina. Em caso de baixa visibilidade reduza gradualmente a velocidade ao perceber os primeiros sinais do fenômeno; mantenha uma distância segura do veículo à frente; acenda os faróis baixos tanto de dia quanto à noite.

- Já o farol alto, independente do horário, dificulta a visibilidade pela grande dispersão de luz emitida sob neblina; não pare o veículo no acostamento; nunca pare na pista e não ligue o pisca-alerta com o veículo em movimento.

- Use a pintura de faixa da pista como referência do caminho a seguir; fique atento a sinais sonoros externos que possam indicar uma situação atípica à frente como buzinas, sirenes e som de colisão. Para isso, deixe a janela aberta, ainda que parcialmente; evite uso de aparelhos que possam dispersar a atenção; troque periodicamente as palhetas e deixe o para-brisa limpo. Mantenha o vidro aberto ou ligue a ventilação dentro do carro para não embaçar os vidros. Caso julgue não ter condições de visibilidade para seguir viagem, pare somente em locais seguros como postos de abastecimento e Serviço de Atendimento ao Usuário (SAUs).

- Além disso, as concessionárias responsáveis pelas rodovias da malha concedida do Estado devem sinalizar a condição nos Painéis de Mensagens Móveis (PMVs), para que o motorista redobre a atenção e reduza a velocidade para que, em caso de emergência, tenha tempo hábil de parar o carro sem se envolver em um acidente. (Ana Claudia Martins)