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Programa espera regularizar 17,5 mil casas em Sorocaba

12 de Janeiro de 2021 às 08:26
Marcel Scinocca [email protected]

Programa Casa Digna foi lançado ontem em solenidade no Jardim Josane, região de Aparecidinha. Crédito da Foto: Marcel Scinocca (11/1/2021)

Ao menos 17,5 mil unidades residenciais de Sorocaba, sem regularização fundiária, passarão por processo de urbanização até o final de 2024. A estimativa é do secretário de Habitação e Regularização Fundiária da Prefeitura de Sorocaba, Tiago da Guia. As declarações foram dadas durante o lançamento do programa Casa Digna, realizado ontem (11) à noite, no jardim Josane, na região do Aparecidinha.

São diversos pontos e núcleos identificados e que precisam de regularização em todas as regiões de Sorocaba, mas parte deles, precisam de um processo de urbanização. “Na verdade, alguns núcleos são próprios para a regularização fundiária e outros que não estão com infraestrutura. Nesses, nós vamos atrás de recursos para urbanizar esses espaços para que se tornem propícios para a regularização fundiária”, disse Tiago.

“Nós estimamos que seja um terço desses núcleos que não tem processo de urbanização. Inclusive, na sexta-feira (8), nós fomos em um dos pontos, no Vitória Régia. É um núcleo de extrema importância. É grande e não tem nenhuma urbanização”, comenta. Ainda de acordo com o secretário, em determinado momento, o governo municipal vai depender da celeridade dos cartórios para efetivar o processo.

O prefeito Rodrigo Manga (Republicanos) lembrou que a cidade possui várias regiões com o problemas de invasão, por exemplo. “Infelizmente, viraram favelas. Agora, com essa urbanização, vamos dar condições de moradias dignas”, afirma. Ainda de acordo com ele, a fiscalização será intensificada para que as ocupações irregulares não ocorram novamente.

O programa

O programa Casa Digna Sorocaba foi lançado na solenidade na escola Escola Municipal Ronaldo Campos de Arruda. No evento, foi realizada a entrega inicial de títulos de posse de imóveis a 40 famílias do bairro de Aparecidinha. Conforme Manga, a grande dificuldade estava no número de profissionais da pasta. Entretanto, houve um acordo com universidades da cidade para a realização de parceria em torno do projeto de regularização.

Dona Josefa Maria de Jesus Silva, de 74 anos, foi a primeira beneficiada do programa. “É muito importante. É uma coisa que a pessoa precisa. Paguei aluguel por 12 anos. Depois comprei um lote da minha vizinha e agora estou recebendo o documento. Estou muito satisfeita”, comemorou logo após receber a documentação. Até o final do programa, a expectativa é regularizar 50 mil imóveis na cidade.

A cerimônia contou com a participação especial da Banda Regimental do Comando de Polícia do Interior (CPI-7). (Marcel Scinocca)