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Prefeitura questiona operação Casa de Papel na Justiça

18 de Abril de 2019 às 00:09
Marcel Scinocca [email protected]

A Prefeitura de Sorocaba apresentou nessa quarta-feira (17) uma petição no processo que tramita na 1º Vara Criminal de Sorocaba com relação à operação Casa de Papel. O documento traz pedido de esclarecimento sobre a atuação no caso e é assinado por Douglas Domingos de Moraes, procurador geral do Município, e Ana Lúcia Sabbadin, titular da Secretaria de Assuntos Jurídicos e Patrimoniais.

A primeira consideração diz respeito ao desligamento do servidor que controla todo o processamento de dados da Prefeitura de Sorocaba, incluindo serviços essenciais, como saúde. O documento cita, por exemplo, unidades de saúde, e que o fato atingiu “várias unidades externas, como o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU)”. A emissão de guias de notas fiscais, conforme o documento, também foi prejudicada. Outro serviço afetado foi com relação ao Botão do Pânico.

Outro ponto levado em consideração nos documentos diz respeito às apreensões ocorridas na Prefeitura de Sorocaba, em pelo menos três secretarias. Conforme os representantes do Executivo, foram apreendidos documentos sem que fossem lavrados os respectivos autos de apreensão. “Nem sequer deixou a lista daquilo que foi apreendido”, dizem os representantes da Prefeitura. Outra reclamação foi a falta de lacração de objetos no momento da apreensão, incluindo celulares e computadores.

Por fim, há a informação de que grande parte dos processos apreendidos estavam disponíveis para consulta no Tribunal de Contas do Estado e no site do Portal da Transparência do Município. Após apresentar as queixas, procurador e secretária pedem esclarecimentos sobre as questões. (Marcel Scinocca)