Problemas com fiação são apontados pela Prefeitura. Crédito da foto: Erick Pinheiro

A Prefeitura de Sorocaba comentou na sexta-feira (25) os relatos de atrasos nas obras do BRT, na avenida Itavuvu. O Executivo elencou os fatos que teriam desacelarado o ritmo das atividades no local e ainda falou sobre os próximos passos da obra, além de problemas nas desapropriações.

Um dos empecilhos ocorreu na remoção das redes da CPFL e demais concessionárias e empresas que ocupam os postes. “O fator complicador foi que muitos ocupantes dos postes da CPFL não são cadastrados, dificultando a remoção em tempo hábil, visto que a autorização da Anatel para remoção dos cabos dentro do cronograma comunicado para todos os usuários da rede foi adiado”, diz a Prefeitura. Essa situação, conforme o Executivo, “tem atrapalhado a conclusão dos remanejamentos”.

A segunda justificativa está relacionada às compras de final de ano. “Em dezembro, a pedido dos comerciantes da região da avenida Itavuvu, as obras tiveram um intervalo no período de vendas de fim de ano para que não prejudicassem as vendas do período.”

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Conforme a Prefeitura, no momento, estão em andamento as obras de remanejamento das interferências do Corredor Itavuvu . O Executivo também detalhou as fases do projeto, alegando que na fase zero, os projetos executivos dos corredores BRT (Itavuvu, Ipanema e Oeste) e dos corredores estruturais (Leste, Sul, Aproximação Norte Binário, ligação General Osório e da área central) já foram entregues pelo Consórcio BRT, validados pela certificadora de obras e entregues à Caixa Econômica Federal.

Na fase um, iniciada em 22 de setembro de 2018, foram iniciados os cadastros complementares, as remoções e remanejamento de interferências da avenida Itavuvu. Nessa fase também foram iniciadas as remoções de interferências de redes aéreas, onde ocorreram os problemas relatados pelo Executivo.

Em abril deste ano, está previsto o início das obras de construção dos pontos de parada, das estações e pavimento rígido da avenida Itavuvu. Ontem, a reportagem esteve na Itavuvu e não constatou nenhuma atividade e o cenário foi o mesmo mostrado nos últimos dias.

A Prefeitura lembrou que as desapropriações estão em fase avançada, mas como o prazo previsto (seis meses) para as desapropriações dos imóveis não pode ser cumprido, o contrato prevê ajustes no cronograma. Por fim, o Executivo afirmou que as licenças ambientais estão dentro do previsto e que o Consórcio BRT está tomando as providências para o início das obras de implantação de um novo canteiro de obras da ETA do Vitória Régia e de seu sistema viário de acesso. (Da Redação)