Hospital teve atendimento paralisado na segunda-feira. Crédito da foto: Divulgação / Prefeitura de Ibiúna

Atualizada às 14h48

A dívida da Prefeitura de Ibiúna com a Organização Social Mãos Amigas, responsável pela gestão do Hospital Municipal, sem levar em consideração eventuais descontos, é de R$ 1,7 milhão. A informação foi confirmada pelo Executivo na final da tarde desta quarta-feira (15). Na segunda-feira (13) foi registrada uma paralisação das atividades do hospital, em virtude de uma greve de médicos da unidade. O motivo seriam os atrasos nos pagamentos.

Também ontem, a Prefeitura de Ibiúna salientou que desse valor serão descontados os plantões não cumpridos. É o caso, por exemplo. de segunda-feira. O Executivo salientou que o atendimento na unidade está sendo realizado normalmente. O contrato é de cerca de R$ 950 mil por mês. Uma reunião ocorreu ontem entre a Prefeitura de Ibiúna a Organização Social Mãos Amigas. Até o fechamento desta edição, a Prefeitura de Ibiúna não informou o que foi resolvido no encontro.

Em nota publicada no Facebook, na noite de segunda-feira, a municipalidade afirmou que o atendimento no Hospital Municipal havia sido normalizado. Na ocasião, a página da Prefeitura no Facebook alegou que “a interrupção momentânea ocorreu devido ao abandono das funções por parte da empresa prestadora de serviços”, e afirmou que tomaria as medidas cabíveis. O prefeito João Mello ainda informou que se reuniria com a organização social responsável pela contratação dos médicos, pois, segundo ele, “atendimento de emergência é serviço essencial que não pode ser interrompido”.

Pessoas em busca de atendimento emergencial tiveram que ser encaminhadas para cidades da região, no período em que a unidade permaneceu paralisada, pois o hospital é o único municipal na cidade. (Marcel Scinocca)