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Prefeito de São Roque se nega a ficar na fase vermelha

28 de Junho de 2020 às 00:01

Prefeito de São Roque se nega a ficar na fase vermelha Comércio na área central de São Roque não deverá ter restrições de funcionamento. Crédito da foto: Divulgação / Prefeitura de São Roque

Dos 27 municípios que integram a Região Metropolitana de Sorocaba (RMS), São Roque foi a única cidade que divulgou que não acatará a decisão do governo estadual que colocou toda a região de Sorocaba de volta à fase vermelha do Plano São Paulo de Retomada das Atividades Econômicas. O anúncio foi feito pelo prefeito Claudio José de Góes (PSDB), em uma live no Facebook, na sexta-feira (26).

Com a mudança, apenas atividades classificadas como essenciais têm autorização para funcionar. O comércio e estabelecimentos de prestação de serviços, como escritórios e salões de beleza, entre outros, devem permanecer fechados. Além da RMS, a decisão estadual atinge todos os 48 municípios do Departamento Regional de Saúde 16 (DRS-16), área de cobertura de Sorocaba.

No anúncio, o prefeito disse ter se surpreendido com a determinação estadual de retorno à fase vermelha. “Porém, eu tenho um relatório do nosso departamento de saúde, dados que dão segurança para permanecer na fase laranja, e mais do que isso para progredirmos à fase amarela”, declarou Góes, que continua, “Por ora, nada muda em São Roque, continuaremos na fase laranja. Eu informo a todos que na próxima semana estarei trabalhando em busca da evolução para a fase amarela”, garantiu o prefeito.

De acordo com o último boletim epidemiológico de São Roque, a cidade contabilizava 193 casos confirmados de Covid-19 e 19 suspeitos que aguardam confirmação laboratorial.

Prefeito de São Roque se nega a ficar na fase vermelha Prefeito fez o anúncio em uma live na sexta-feira. Crédito da foto: Divulgação / Prefeitura de São Roque

Ainda segundo o prefeito, o decreto que valida sua decisão deve ser publicado em breve pela Prefeitura Municipal.

Anteriormente à mudança na fase de retomada econômica, o Estado de São Paulo já havia afirmado que os decretos e ações dos municípios precisam observar a classificação dada pelo Plano São Paulo, que é baseada no panorama de evolução da doença e na capacidade de atendimento da saúde pública nas suas regiões.

Apesar de algumas cidades da RMS terem editados decretos municipais limitando as atividades econômicas de 29 de junho a 3 de julho, a decisão do governo estadual prorrogou o período até o próximo dia 14 de julho. (Wesley Gonsalves)

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