Porto Feliz ganha a segunda usina solar da região de Sorocaba
Usina solar construída em Porto Feliz tem capacidade para 1 MWp e evita emissão de 3.300 t de CO2. Crédito da foto: Divulgação
Dentro de aproximadamente três meses, entrará em funcionamento em Porto Feliz a maior usina de energia solar da Região de Sorocaba. A unidade será a segunda da área de concessão da CPFL Piratininga - que abrange 27 municípios - integrada à rede distribuidora.
A usina de Porto Feliz terá potência total instalada de 1 megawatt-pico (MWp). O volume de energia é suficiente para abastecer, por exemplo, até cem residências de porte médio ao mesmo tempo.
O custo da usina será de aproximadamente R$ 4 milhões. O valor é financiado pela Agência de Desenvolvimento Paulista (Desenvolve SP) e por investidores-anjo. Porém, cerca de 15% do montante investido ficarão em Porto Feliz, por meio da contratação de serviços e equipamentos locais.
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A outra unidade geradora de eletricidade a partir da energia solar da região de Sorocaba funciona em Araçoiaba da Serra. Instalada no bairro Barreiro, tem capacidade de até 400 MWp. Em condições normais de consumo, pode abastecer, por exemplo, até 50 residências ao mesmo tempo.
A primeira usina solar da região já está em atividade em Araçoiaba da Serra, gerando até 400 MWp. Crédito da foto: Divulgação
Usina em tempo recorde
As obras da usina solar de Porto Feliz, denominada Wanda Maria Bueno, foram iniciadas na segunda-feira (21). De acordo com a Sun Mobi, responsável pela construção, a geração de energia deverá ter início em janeiro de 2020.
A instalação da usina está sendo feita em etapas paralelas. A construção propriamente dita, deve ser concluída no início de janeiro. Contempla, igualmente, montagem das estruturas metálicas, instalação dos módulos fotovoltaicos e conexão dos quadros elétricos.
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As demais fases da obra incluem a construção da subestação, prevista para novembro de 2019. As obras de conexão da usina com a rede de distribuição, por sua vez, já estão em andamento.
Diferencias da usina solar
Além da construção em tempo reduzido, as usinas solares ainda têm diversos diferenciais na comparação com outras matrizes energéticas. Uma delas é o baixo impacto ambiental . A de Porto Feliz, por exemplo, evitará a emissão de 3.300 toneladas de gás carbônico (CO2) ao longo de sua vida útil.
Estudos demonstram que um sistema fotovoltaico conectado à rede distribuidora tem vida útil de 30 a 40 ano. Já a maioria dos painéis fotovoltaicos, por sua vez, tem garantia de 25 anos para produção de pelo menos 80% da potência nominal.
Energia para o interior e litoral
Conforme a CPFL Piratininga, a energia gerada em Porto Feliz poderá ser contratada por qualquer cliente. Isso significa que imóveis do interior - inclusive de Sorocaba - e do litoral paulista poderão optar por consumir a energia limpa e renovável portofelicense.
“Nosso modelo de negócios garante o acesso do consumidor à energia solar sem a necessidade de instalação de painéis fotovoltaicos no próprio telhado”, explica Guilherme Susteras, da Sun Mobi. Ele destaca, entre outras coisa, que essa é uma opção para usuários de imóveis alugados ou apartamentos.
Opção para quem não pode investir
De acordo com Susteras, o sistema desenvolvido em parceria com a CPFL Piratininga beneficia os consumidores de maneira geral. Já que, entre outros benefícios, chega àqueles que não têm condições de investir num sistema fotovoltaico.
Susteras lembra que a entrega da energia é feita pela rede de distribuição, sem qualquer despesa extra para o consumidor. Ademais, o formato permite a democratização do acesso à energia solar.
Por fim, Alexandre Bueno, também sócio da Sun Mobi, acrescenta que a utilização da energia solar favorece, sobretudo, a redução do consumo e da fatura. “Já percebemos, na nossa base de clientes, que há oportunidades significativas de redução de consumo mudando hábitos simples e sem abrir mão do conforto”, afirma. (Da Redação)
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