Buscar no Cruzeiro

Buscar

População de Sorocaba passa dos 670 mil habitantes

30 de Agosto de 2018 às 23:16

População chega a 671.186 População de Sorocaba é a 13ª entre as cidades acima de 500 mil habitantes, exceto capitais. Crédito da foto: Fábio Rogério / Arquivo JCS (4/8/2018)

Sorocaba chegou a 671.186 habitantes. O número indica que a cidade ganhou 11.315 residentes em um ano, um crescimento de 1,71% em comparação a 2017. O ritmo de aumento está acima da taxa de crescimento populacional do Brasil que ficou em 0,82% entre 2017 e 2018. Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em uma estimativa com data de referência em 1º de julho deste ano.

Assim como em 2017, a cidade continua neste ano como a 9ª maior em número de habitantes no Estado de São Paulo e na 13ª colocação, no Brasil, entre os maiores com mais de 500 mil habitantes, excetuando capitais. A taxa de crescimento da cidade acompanha a de outras com porte semelhante no Estado -- tanto que o ranking paulista não teve mudanças de colocação entre 2017 e 2018. São José dos Campos cresceu 1,52% e Ribeirão Preto 1,79%, Osasco por outro lado, ficou praticamente estável em 0,14%. Na comparação com o crescimento de Sorocaba entre 2016 e 2017, a taxa apresenta um pequeno aumento. Em 2016, a estimativa era de que Sorocaba tivesse 652.481 habitantes e, em 2017, 659.871: variação porcentual de 1,13%.

Região Metropolitana

A Região Metropolitana de Sorocaba (RMS) tem hoje 2.120.095 habitantes, um crescimento de 1,5% em relação a 2017. Ou seja, 31.714 novos residentes. Ainda assim, a RMS caiu uma posição no ranking das regiões metropolitanas mais populosas, passando da 14ª colocação em 2017, para a 15ª em 2018.

Apenas duas cidades da RMS não apresentaram crescimento. Tapiraí perdeu 123 habitantes entre 2018 e 2017, passando de 7.973 para 7.850 residentes (-1,54%). Esse movimento de encolhimento populacional já era registrado entre 2016 e 2017, quando a cidade perdeu 37 habitantes. O outro município que contrariou a tendência de crescimento da RMS foi São Miguel Arcanjo, que ficou praticamente estável, passando de 32.910 habitantes para 32.859 (-0,15%).

A cidade com a maior taxa de crescimento populacional foi Iperó, que passou de 34.913 residentes para 36.280, um aumento de 3,91%. O município com o menor número de habitantes continua sendo Jumirim, que tem 3.315 cidadãos.

Crescer regionalmente

Para o diretor-executivo da Agência Metropolitana de Sorocaba, Geraldo Almeida, é preciso pensar em políticas regionais para promover o crescimento ordenado e que contemple todas cidades da RMS -- uma vez que a situação de um município cada vez mais reflete na dos outros. “A gente tem que pensar agora não mais localmente, mas regionalmente. Como a gente vai fazer com que a região toda tenha esses benefícios com o crescimento de Sorocaba?”, questiona.

Ele acredita que a região já está se articulando, mas é preciso reforçar as ações. “Está avançando, mas tem muito para avançar ainda. É importante que se tenha políticas regionais que trabalhem esse crescimento ordenado”, diz. Almeida avalia que é possível aproveitar a potencialidade de cada município, seja ela agrícola, industrial ou serviços, beneficiando toda a região economicamente.

O economista destaca a taxa de crescimento de Sorocaba, quase o dobro da nacional, e avalia que a chegada de empresas ao município recentemente tenha influenciado, por atrair habitantes. Para ele, Sorocaba deve se preparar para uma eventual retomada da economia e se colocar como protagonista da Região Metropolitana. “Sorocaba tem que ser mais protagonista desse crescimento. É importante a cidade se preparar para esse futuro. Você tem que trabalhar a questão da educação, de saúde, infraestrutura”.

Brasil

Segundo o IBGE, o Brasil tem 208,5 milhões de habitantes, em 5.570 municípios, e uma taxa de crescimento populacional de 0,82% entre 2017 e 2018, de acordo com a Projeção da População (Revisão 2018). O município de São Paulo continua sendo o mais populoso do país, com 12,2 milhões de habitantes, seguido pelo Rio de Janeiro (6,7 milhões), Brasília e Salvador (cerca de 3 milhões cada).