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PF faz operação contra fraudes no auxílio emergencial em SP

09 de Novembro de 2020 às 07:22

CGU investiga fraudes no sistema de auxílio emergencial no Paraná Preejuízos giram em torno de R$ 350.000,00 só no Estado de São Paulo. Crédito da foto: Marcelo Casal Jr/ Arquivo Agência Brasil (07/04/2020)

Atualizada às 11h36

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta segunda-feira (9) a operação Primeira Parcela, que investiga fraudes no recebimento do auxílio emergencial. As ações estão sendo desencadeadas em São Paulo e outros dois Estados. Em Sorocaba, os agentes da PF cumprem um mandado de busca e apreensão.

O objetivo da operação é  identificar e desarticular a atuação de indivíduos e de organizações criminosas que cometeram fraudes para obter ilicitamente valores do auxílio emergencial. As investigações contabilizam os prejuízos causados pela quadrilha aos cofres públicos e, nesta primeira fase, giram em torno de R$ 350.000,00 só no Estado de São Paulo.

Os envolvidos responderão pelos crimes de estelionato, constituição de organização criminosa e até mesmo lavagem de dinheiro.

Na data de hoje estão sendo desencadeadas ações nos Estados de São Paulo, Bahia e Tocantins, com o cumprimento de 10 Mandados de Busca e Apreensão, 04 Mandados de Prisão e a participação de 60 Policiais Federais.

Na capital do estado de São Paulo, cumprem-se um mandado de prisão e três de busca e apreensão e sequestros de bens, além de um mandado de busca em São Bernardo do Campo e outro em Sorocaba.

Em Sorocaba foi cumprida uma busca na residência de um suspeito de fraude, com prejuízo aproximado de cem mil reais aos cofres públicos. Foi apreendido um veículo, celulares e um computadores para posterior análise.

Estratégia Integrada

A ação é resultado da Estratégia Integrada contra as Fraudes ao Auxílio Emergencial (EIAFAE), da qual participam a Polícia Federal, o Ministério Público Federal (MPF) o Ministério da Cidadania (MCid) , a CAIXA, a Receita Federal (RF), a Controladoria-Geral da União (CGU) e o Tribunal de Contas da União (CGU), cujo objeto é a racionalização dos procedimentos de apuração criminal sobre a temática, com foco na atuação de grupos, associações ou organizações criminosas, e a desarticulação de fraudes estruturadas.

Uma das principais medidas adotadas na EIAFE foi a constituição, na Polícia Federal, de uma unidade especializada para identificar o cometimento de fraudes no Auxílio Emergencial. Os Policiais Federais recebem os dados das Instituições integrantes da Estratégia Integrada e utilizando de ferramentas de correlacionamento criadas pela própria PF, identificam a atuação dos grupos criminosos e a realização de fraudes massivas dentre os aproximados 60 milhões de pedidos deferidos de pagamento do Auxílio Emergencial.

O nome da Operação é uma alusão ao pagamento das parcelas do Auxílio Emergencial, sendo que se trata da primeira ação conjunta da EIAFAE em mais de um estado da Federação no combate à grupos criminosos e fraudes massivas ou estruturadas em relação a este benefício assistencial. (Da Redação, com informações da Polícia Federal)