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PF apura quebra de sigilo durante operação em Sorocaba

29 de Abril de 2019 às 09:48

Mandados estão relacionados à operação Homônimo - Foto: Fábio Rogério (17/04/2018)

*Atualizada às 11h47

A Polícia Federal e a Receita Federal deflagraram na manhã desta segunda-feira (29), em Sorocaba, uma operação para apurar crimes de de violação de sigilo funcional e descaminho, em razão de elementos obtidos na deflagração da operação Homônimo, que ocorreu em abril de 2018.

Foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão, além de diversas outras medidas assecuratórias. Duas mulheres foram presas, uma temporária e outra preventivamente. Em duas lojas de uma delas, foram apreendidas grandes quantidades de produtos com indícios de internação irregular no País. Os materiais foram recolhidos pela Receita Federal e as presas passarão por audiência de custódia.

Segundo a polícia, os integrantes das organizações que foram desmanteladas na época tiveram acesso à informações sigilosas durante a operação, que investigava o comércio de cigarros contrabandeados do Paraguai. Ações também apuram o comércio de mercadorias estrangeiras sem o pagamento de impostos.

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Operação Homônimo

As investigações da operação Homônimo tiveram início em agosto de 2017, mas a operação foi deflagrada no dia 17 de abril de 2018. Na data, duas organizações criminosas acusadas de comércio ilegal de cigarros contrabandeados do Paraguai foram desmanteladas.

Ao todo, foram presas 34 pessoas, incluindo dois chefes das quadrilhas detidos em suas residências, localizadas em condomínios de alto padrão. Juntas, as organizações movimentavam R$ 6 milhões por mês com a venda dos cigarros ilegais.

Segundo a PF, foram apreendidos 3 milhões de maços de cigarros em depósitos clandestinos, além de R$ 200 mil em dinheiro com dois criminosos e duas armas de fogo. Já a Receita Federal de Sorocaba, que também participou da operação, estima um prejuízo de R$ 14 milhões em tributos e impostos sonegados pelas organizações criminosas. A operação recebeu o nome de "Homônimo", pelo fato de, coincidentemente, os chefes das duas organizações criminosas investigadas serem conhecidos por "Roberto".