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Operação Black Dolphin cumpre mandados contra pedofilia em Sorocaba

25 de Novembro de 2020 às 08:34
Jomar Bellini [email protected]

Operação Black Dolphin cumpre mandados contra pedofilia em Sorocaba. Crédito da Foto: Divulgação

Atualizada às 12h12

Formando uma força-tarefa para combate ao abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes, a Polícia Federal (PF) e Polícia Civil de São Paulo deflagraram na manhã desta quarta-feira (25) a Operação Black Dolphin. Ao todo, os agentes cumprem 219 mandados de busca e apreensão em quatro Estados, sendo parte deles na Região Metropolitana de Sorocaba (RMS).

Além de cinco ordens judiciais em Sorocaba, os policiais fizeram buscas nos municípios de Salto, Itu, Votorantim e Ibiúna, na RMS. A ação também cumpriu mandados em outras cidades de São Paulo e nos Estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul.

Em Sorocaba, dois homens foram presos em flagrante após a polícia encontrar material relacionado a pornografia infantil. A Polícia Civil apreendeu equipamentos eletrônicos com conexão a internet, como notebooks, computadores, tablets, celulares e mídias externas. Todo o material será encaminhado para a perícia.

Em nota, a Polícia Civil de São Paulo informou que os mandados de busca e apreensão são relacionados aos crimes de pedofilia, sequestro e tráfico internacional de pessoas. A ação é coordenada pelo Delegacia Seccional de Polícia de São José do Rio Preto. "Mais informações serão repassadas ao término dos trabalhos", conclui.

Já a PF detalhou que a ofensiva tem como objetivo localizar arquivos digitais compartilhados na Deepweb , "palco de atividades ilegais, onde os criminosos se valem do anonimato para exibir, acessar e compartilhar imagens de abuso sexual infantil de forma a evitar a ação policial".

Operação Black Dolphin cumpre mandados contra pedofilia em Sorocaba. Crédito da Foto: Divulgação

A corporação indicou ainda que o nome da operação, Black Dolphin, em referência a uma prisão localizada na fronteira com o Casaquistão conhecida por abrigar presos condenados à prisão perpétua e "pelo rigor no tratamento dos detentos".

"[O nome] foi escolhido em razão dos investigados afirmarem que as leis brasileiras são ridículas e que não haveria prisão, no Brasil, capaz de segurá-los; e que em razão de suas habilidades, somente a Colônia 6 Russa, conhecida como Black Dolphin, seria capaz de detê-los", registrou a PF em nota. (Com informações de Estadão Conteúdo)

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