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Ofélia Willmersfdorf, chefe do ICMBio de Iperó, morre aos 65 anos

16 de Dezembro de 2020 às 15:26

Ofélia de Fátima Gil Willmersfdorf desenvolveu importante trabalho no âmbito de preservação do Meio Ambiente. Crédito da foto: Reprodução/ Facebook/ Ofélia Willmersdorf

A chefe do Núcleo de Gestão Integrada (NGI) do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) de Iperó, Ofélia de Fátima Gil Willmersfdorf, morreu nesta terça-feira (16), aos 65 anos. A informação foi divulgada pelo próprio instituto. Até o momento, a causa da morte não foi informada.

Ofélia iniciou sua carreira como servidora no Ministério da Agricultura, do governo federal. Em seguida, em 1992, passou a integrar a equipe de analistas ambientais do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). No órgão, participou da criação da Floresta Nacional (Flona) de Ipanema, situada em parte dos municípios de Iperó, Araçoiaba da Serra e Capela do Alto. Exerceu o cargo de chefe da Flona entre 1998 e 2004. Foi uma das pioneiras na aplicação de compensação, no licenciamento corretivo e na valoração dos recursos ambientais.

Além disso, Ofélia integrou diversos grupos de trabalhos e equipes ampliadas voltados ao aprimoramento da gestão de unidades de conservação ambiental. Também foi instrutora e coordenou tecnicamente a elaboração de planos de manejo dessas unidades. Atuou no processo de criação do centro de capacitação do ICMBio.

Ofélia foi velada na Ofebas e sepultada no cemitério Memorial Park, em Sorocaba, às 13h30. Ela deixa o marido, o também analista ambiental Oscar Rensburg Willmersdorf, e os filhos Isabela e João Vitor.

Em nota, o ICMBio de Iperó disse que Ofélia "deixa um exemplo de vida dedicada à conservação das nossas UCs (unidades de conversação ambiental) e da biodiversidade." (Da Redação)