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Parque é reaberto após interdição por risco de febre maculosa

18 de Dezembro de 2025 às 21:00
Cruzeiro do Sul [email protected]
Área de lazer é um dos atrativos turísticos em Salto e fica na margem do rio Tietê
Área de lazer é um dos atrativos turísticos em Salto e fica na margem do rio Tietê (Crédito: DIVULGAÇÃO / PREF. SALTO)


O Parque de Lavras, em Salto, na Região Metropolitana de Sorocaba (RMS), foi reaberto ao público no dia 5 de dezembro após permanecer quase dois meses interditado por causa do risco de transmissão da febre maculosa. Houve confirmação de três mortes no município, sendo duas de pessoas que estiveram no parque, o que levou à adoção de medidas emergenciais de saúde pública.

A interdição havia sido determinada após orientação do Centro de Vigilância Epidemiológica do Estado de São Paulo, diante da identificação do carrapato-estrela, transmissor da doença. O acesso ao parque foi suspenso para permitir ações de controle ambiental e redução de riscos à população.

Segundo a Prefeitura de Salto, não há restrições para a visitação após a reabertura. A administração municipal afirma que a liberação ocorreu somente após a execução das medidas recomendadas pelos órgãos de vigilância.

Entre as ações realizadas estão a instalação de cercas para impedir o acesso de capivaras (hospedeiras do carrapato-estrela), a implantação de sinalizações com orientações ao público e a aplicação de carrapaticida em áreas estratégicas do parque.

De acordo com a prefeitura, não houve registro de novos casos de febre maculosa após o fechamento do parque. Em nota, a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES-SP) informou que o Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) de Sorocaba segue acompanhando a situação da febre maculosa na região de Salto.

A febre maculosa é uma doença grave, transmitida pela picada do carrapato-estrela infectado. Os principais sintomas incluem febre alta, dor de cabeça, dores no corpo, fraqueza, náuseas e manchas avermelhadas na pele. As autoridades de saúde alertam que, ao procurar atendimento médico, o paciente deve informar se esteve recentemente em áreas com vegetação, trilhas, margens de rios ou outros locais considerados de risco, mesmo que não tenha percebido a presença de carrapatos. (Murilo Aguiar)