Acesso à rodovia
Falta de manutenção em trevo gera insegurança a pedestres
Mato alto, sujeira acumulada e animais soltos dificultam a circulação em área de grande fluxo no Jardim Gutierres
Quem circula pelo trevo da avenida Nogueira Padilha e pela alça de acesso da rua Ramon Haro Martini à rodovia Raposo Tavares, no Jardim Gutierres, zona leste de Sorocaba, relata dificuldades diárias provocadas pela falta de limpeza e manutenção nas áreas de circulação. Segundo moradores da região, o acúmulo de terra e areia, somado ao mato alto, compromete o uso das calçadas e aumenta a sensação de insegurança.
De acordo com as reclamações, a vegetação tomou conta das calçadas em diversos trechos, tornando o espaço impróprio para a passagem de pedestres. Com isso, muitas pessoas são obrigadas a caminhar pela pista, dividindo espaço com carros e motocicletas em um ponto de fluxo intenso, especialmente nos horários de pico. Moradores contam ainda que o problema é antigo e persiste mesmo após ações pontuais de limpeza.
Além da falta de manutenção, a presença frequente de cachorros soltos no entorno do trevo também preocupa quem vive na região. Os animais, dizem aqueles que moram na região, circulam livremente pelas vias e já teriam avançado contra motociclistas e pedestres, o que amplia a sensação de insegurança e eleva o risco de acidentes, sobretudo nos períodos de maior movimento.
Ainda conforme os moradores, a combinação de calçadas sem condições de uso, sujeira acumulada e animais soltos cria um cenário de risco constante, principalmente para idosos, crianças e pessoas com mobilidade reduzida. Eles destacam que a situação poderia ser evitada com manutenção regular e fiscalização mais efetiva.
Em nota, a Prefeitura de Sorocaba diz que a Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Urbano (Seplan) irá encaminhar uma equipe da fiscalização de obras para vistoriar o calçamento nos pontos mencionados. O município esclarece que a responsabilidade pela manutenção das calçadas é dos proprietários dos imóveis e dos responsáveis técnicos por obras particulares. A Seplan acrescenta ainda que, ao serem identificadas irregularidades, o proprietário é intimado para regularização e, em caso de descumprimento, pode ser multado.
Sobre a presença de animais soltos, a Secretaria do Meio Ambiente, Proteção e Bem-Estar Animal (Sema) alega que o recolhimento de animais sem tutor é feito apenas em situações extremas, quando há risco iminente de morte. Nesses casos, o atendimento é realizado pela equipe do Resgate Patrulha Animal. (Da Redação)