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Operação Copia e Cola

Empresário e pastor são os presos da segunda fase da Operação Copia e Cola

Entre os alvos estão o empresário Marco Mott e o pastor Josivaldo Batista de Souza, investigados por envolvimento em esquema já apurado em abril.

07 de Novembro de 2025 às 09:26
Da Redação [email protected]
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. (Crédito: Fábio Rogério)

Um dos presos na segunda fase da Operação Copia e Cola, deflagrada na manhã de ontem (6), é o empresário Marco Mott. A Polícia Federal esteve na casa dele, em um condomínio de luxo em Araçoiaba da Serra, Região Metropolitana de Sorocaba (RMS), nas primeiras horas da manhã. O pastor Josivaldo Batista de Souza, que é casado com Simone Souza, irmã da primeira-dama Sirlange Frate Maganhato, também seria outro envolvido.

Informações extraoficiais indicam que Josivaldo, que se apresenta como bispo da Igreja Evangélica Templo da Glória e Renovo de Deus, teria sido preso na operação. Ele já estava envolvido na ação passada da PF, em abril. Na ocasião, a polícia apreendeu R$ 864 mil em dinheiro, guardado dentro de caixas no carro e na casa da família. A esposa de Josivaldo, Simone, também foi investigada na época.

De acordo com as informações da PF, foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão e dois mandados de prisão preventiva, expedidos pelo Tribunal Regional Federal da 3ª Região. A Justiça também determinou o sequestro e a indisponibilidade de bens de alguns dos investigados, no valor aproximado de R$ 6,5 milhões, além da aplicação de medidas cautelares como suspensão de função pública e proibição de contato com determinadas pessoas.

Defesas

De acordo com os advogados Antonio Sergio A. de Moraes Pitombo e Beatriz de Oliveira Ferraro Caloi, responsáveis pela defesa do empresário Marco Mott, “o decreto judicial de prisão deu-se em virtude de conjecturas e suposições da policia judiciaria. A defesa irá esclarecer os equívocos. Alem disso, trata-se de medida desnecessária, pois, nosso cliente sempre esteve à disposição das autoridades e já prestou esclarecimentos iniciais. Desse modo, traremos esses pontos ao tribunal que poderá compreender melhor os fatos”.

O Cruzeiro do Sul tentou estabelecer contato com as defesas de Josivaldo e de Simone, mas até a publicação desta matéria, as respostas não haviam sido enviadas. O espaço segue aberto.

Já o Tribunal Regional Federal da 3ª Região foi questionado oficialmente sobre quais foram os locais de mandado de busca e apreensão e quem foram os alvos de mandado de prisão. Em resposta, o órgão judiciário informou em nota que “o processo tramita em segredo de justiça e não temos acesso às informações”.