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Prisão

Um dos presos é empresário que atua no setor imobiliário e de estacionamentos

06 de Novembro de 2025 às 11:07
Da Redação [email protected]
De acordo com as informações da PF, foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão e dois mandados de prisão preventiva, expedidos pelo Tribunal Regional Federal da 3ª Região
De acordo com as informações da PF, foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão e dois mandados de prisão preventiva, expedidos pelo Tribunal Regional Federal da 3ª Região (Crédito: Fábio Rogério)

Um dos presos na segunda fase da Operação “Copia e Cola” é o empresário Marco Mott. A Polícia Federal deflagrou a ação na manhã desta quinta-feira (6) e esteve na casa dele em um condomínio de luxo em Araçoiaba da Serra, na Região Metropolitana de Sorocaba (RMS), nas primeiras horas da manhã.

Além disso, o Prefeito de Sorocaba, Rodrigo Manga se pronunciou nas redes sociais que foi afastado do cargo por 180 dias.

De acordo com as informações da PF, foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão e dois mandados de prisão preventiva, expedidos pelo Tribunal Regional Federal da 3ª Região. A Justiça também determinou o sequestro e a indisponibilidade de bens de alguns dos investigados, no valor aproximado de R$ 6,5 milhões, além da aplicação de medidas cautelares como suspensão de função pública e proibição de contato com determinadas pessoas.

Investigação

Em 10 de abril deste ano, a PF realizou a primeira fase da Operação Copia e Cola na Prefeitura de Sorocaba, na residência do prefeito Rodrigo Manga (Republicanos) e em diversos outros locais, entre eles outras casas em condomínios de luxo. Os agentes cumpriram mandados de buscas e apreensão expedidos pelo Tribunal Regional Federal da 3ª Região. Naquele momento, os investigados estavam sendo acusados, de acordo com suas condutas individualizadas, pelos crimes de corrupção passiva, corrupção ativa, ocultação de capitais (lavagem de dinheiro), peculato, contratação direta ilegal e frustração de licitação.

As investigações começaram em 2022, após suspeitas de fraudes na contratação de uma Organização Social (OS) para administrar, operacionalizar e executar ações e serviços de saúde na cidade. Também foram identificados atos de lavagem de dinheiro, por meio de depósitos em espécie, pagamento de boletos e negociações imobiliárias. Foi determinado o sequestro de bens e valores em um total de até R$ 20 milhões e a proibição da OS investigada de contratar com o Poder Público. O nome da OS não foi informado durante a operação. Estavam entre os investigados, além do prefeito Rodrigo Manga, o empresário Marco Silva Mott, empresário sorocabano do ramo imobiliário e de estacionamentos.

Defesa

De acordo com os advogados Antonio Sergio A. de Moraes Pitombo e Beatriz de Oliveira Ferraro Caloi, responsáveis pela defesa do empresário Marco Mott "o decreto judicial de prisão deu-se em virtude de conjecturas e suposições da policia judiciaria. A defesa irá esclarecer os equívocos. Alem disso, trata-se de medida desnecessária, pois, nosso cliente sempre esteve à disposição das autoridades e já prestou esclarecimentos iniciais. Desse modo, traremos esses pontos ao tribunal que poderá compreender melhor os fatos."

A Prefeitura de Sorocaba ainda não se manifestou oficialmente sobre o assunto. O espaço segue aberto.