Os funcionários do Programa de Amparo ao Menor (Proame) de Votorantim denunciam um atraso de quase um mês no pagamento do salário de outubro. Os profissionais afirmam que a prefeitura repassa o valor para a Organização da Sociedade Civil (OSC), que por sua vez efetua o pagamento dos colaboradores. No entando, não houve repasse, pagamento, ou posicionamento dos responsáveis.

Segundo um profissional, que preferiu não se identificar, os atrasos começaram em maio deste ano, mas desta vez, o salário está atrasado desde o dia 7 de outubro, há quase um mês. Houve pedidos de esclarecimento para a OSC, que por sua vez afirma a falta do repasse da Prefeitura.

Os colaboradores afirmaram ainda que o Executivo replica que “vai ver o que fazer”, mas que não há nenhum retorno formal a respeito da situação. “Não temos uma resposta concreta por parte da Prefeitura, nem previsão do acerto, nem uma explicação sobre a situação”, afirma.

Outro funcionário conta que a situação está difícil. “Aluguel para pagar, eu tenho dois filhos pequenos. Alimentação, as coisas básicas que a gente fica na incerteza se vai conseguir pagar, ou quanta multa por atraso vamos pagar. Noites sem dormir, têm sido dias difíceis”.

Mesmo com a falta de pagamento, o colaborador afirma que não deixa de trabalhar. “Estamos fazendo a nossa parte, não deixamos de ir trabalhar um dia sequer, mesmo com essa situação, os Proames estão abertos e funcionando”, conta.

Em Votorantim, há quatro Proames. Na Vila Garcia, localizado na rua Alice, Ferrari, no Jardim Clarice, na rua Mercedes Nardy Arcuri, no Promorar, na rua Victório Zanchetta e no Itapeva, na rua Antônio Antunes de Assis.

A Prefeitura de Votorantim foi questionada a respeito da situação, de quantos funcionários estão com o salário em atraso, o motivo, e se há previsão de regularização dos pagamentos, mas não retornou até a publicação desta matéria. O espaço segue aberto. (Thaís Verderamis)