Legislativo
Câmara aprova 143 novas vagas em cargos
A Câmara de Sorocaba aprovou um conjunto de nove projetos de lei de autoria do Executivo em sessão extraordinária na quinta-feira (30). Entre as propostas, destaca-se a ampliação de cargos públicos efetivos e a implantação de um novo sistema viário.
O projeto de lei nº 729/2025 autoriza a criação de 143 novas vagas em cargos efetivos. Serão abertas dez vagas de cirurgião dentista 1, passando de 18 para 28; três vagas de médico-veterinário (de 4 para 7); cinco vagas de psicólogo 1 (de 57 para 62); cem vagas de técnico de controle administrativo (de 575 para 675); e quinze vagas de técnico de enfermagem (de 739 para 754). Segundo o Executivo, a medida reforça as equipes e garante melhores condições de atendimento à população, sobretudo nas unidades de saúde.
O governo municipal argumenta que a ampliação é necessária diante do crescimento populacional de Sorocaba e da implantação de novos serviços. As vagas atuais, segundo a justificativa, já não atendem à demanda, o que compromete o bom funcionamento das secretarias e o desenvolvimento das ações públicas. O Executivo também destacou o papel estratégico dos técnicos de controle administrativo, que atuam de forma “transversal” nas secretarias e são essenciais para o suporte aos serviços municipais.
Durante a discussão, a vereadora Fernanda Garcia (PSOL) sugeriu que os novos psicólogos também possam atuar no sistema de educação. O líder do governo, João Donizeti (União), comprometeu-se a avaliar a proposta.
Parque Linear Itanguá
Além da ampliação de cargos, os parlamentares aprovaram cinco projetos relacionados à implantação de um novo sistema viário e à criação do Parque Linear Itanguá, como parte do programa Sorocaba Total. As medidas envolvem a desafetação de áreas públicas para viabilizar obras de pavimentação, drenagem, ciclovias, paisagismo e espaços de lazer. As áreas atingidas ficam na região do Central Parque, Vera Cruz II e Jardim Arco Íris, e parte dos projetos prevê a realocação de 16 famílias residentes em áreas de risco.
A discussão sobre as remoções foi marcada por preocupações de alguns vereadores quanto ao valor do auxílio-moradia, informado em R$ 800. (Da Redação)