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Conta de energia elétrica sobe 7,63%

Aneel aprovou reajuste tarifário anual da CPFL Piratininga, que atende 15 cidades da RMS

27 de Outubro de 2025 às 21:44
Cruzeiro do Sul [email protected]
Custo terá alta de 5,58% para residências e 12% para indústrias e grandes comércios
Custo terá alta de 5,58% para residências e 12% para indústrias e grandes comércios (Crédito: DANIEL GOUVEIA / ARQUIVO JCS (21/8/2025))

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou o reajuste tarifário anual de 2025 da CPFL Piratininga, que atende aproximadamente 1,98 milhão de unidades consumidoras em 27 cidades do Estado de São Paulo, incluindo Sorocaba e outras 14 na região metropolitana. As novas tarifas entraram em vigor na última quinta-feira (23) e terão um impacto médio de 7,63% nas contas de luz. A inflação oficial medida pelo IPCA é de 5,17% no acumulado dos últimos 12 meses, até setembro.

Embora o número represente a média, o aumento será percebido de forma distinta entre os consumidores. A Aneel determinou que os clientes da alta tensão (grandes comércios e principalmente indústrias) terão um acréscimo de 12,15%. Nas unidades conectadas em baixa tensão, como pequenos comércios, o aumento será de 5,64%, enquanto para a classe residencial o reajuste específico ficou em 5,58%.

O aumento na conta de luz neste ano traz a participação dos encargos setoriais na composição do preço pago pelo consumidor. Segundo a Aneel, a chamada Parcela A — que reúne custos que não estão sob controle da distribuidora, como compra e transmissão de energia e encargos tarifários — pressionou o efeito médio em 10,27 pontos percentuais.

Entre as cobranças com maior influência está a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), que financia políticas públicas do setor e sozinha respondeu por mais de metade desse impacto. Houve também crescimento das despesas com o “Proinfa” e com o custo da utilização dos sistemas de transmissão, que tiveram reajustes aprovados anteriormente pela própria agência.

Além dos encargos, os custos da energia que abastece o sistema da CPFL Piratininga contribuíram para o aumento. O cálculo regulatório considera tanto os contratos bilaterais quanto os suprimentos regulados, incluindo geração hidrelétrica cotizada, Itaipu e Angra 1 e 2.

Perdas

Outro fator citado na justificativa do reajuste é o crescimento das perdas de energia consideradas no cálculo tarifário, que impactam diretamente a quantidade de energia necessária para atender o consumo efetivo. As perdas incluem os furtos por meio de ligações clandestinas, os chamados “gatos”.

O aumento na conta de energia elétrica já incide sobre o consumo medido desde 23 de outubro e terá validade até o próximo ciclo tarifário, em outubro de 2026. O impacto deve ser sentido tanto no orçamento familiar, referente às residências, quanto nas empresas, principalmente naquelas que utilizam a energia elétrica na produção industrial.

A concessão da CPFL Piratininga abrange cidades das regiões de Sorocaba, Baixada Santista, Campinas e Vale do Ribeira. São 15 na Região Metropolitana de Sorocaba (RMS). (Da Redação)

Cidades da RMS
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