Sorocaba
Feira da Barganha nega responsabilidade por barracas nas ruas
Segundo a presidente da instituição, comércio que acontece fora do recinto não faz parte da feira
A presidente da Feira da Barganha de Sorocaba, Alessandra Marcoving, esclareceu ao Cruzeiro do Sul que a feira oficial acontece em um recinto fechado, com administração própria, estatuto e normas que são seguidas. O comércio localizado nas ruas e calçadas do entorno não é de responsabilidade da instituição.
“Respondemos do portão para dentro. O que ocorre do lado de fora não temos conhecimento e nem responsabilidade”, afirmou.
O Cruzeiro do Sul mostrou, em reportagem publicada nesta sexta-feira (19), a reclamação de moradores da região do bairro Caguaçu sobre a quantidade de barracas na avenida Alameda do Horto e nas ruas Professor Antônio Firmino Proença e José Salvestro.
De acordo com o grupo, que prefere não se identificar, as vias ficam praticamente bloqueadas, dificultando a passagem de veículos. Já os pedestres precisam andar pela rua, correndo risco de atropelamento. Além disso, após o término da feira, sobra lixo espalhado. O Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) questionou a Prefeitura sobre o caso.
Em nota, a Prefeitura de Sorocaba informou que, devido ao crescimento urbano e ao aumento do público, a feira passa por um processo de readequação. O Poder Público Municipal, por meio da Secretaria de Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte (Semepp), afirma que viabiliza um espaço interno para acomodar todos os feirantes e frequentadores que hoje ocupam áreas externas, reduzindo os impactos à vizinhança e garantindo a continuidade da tradição.