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Centro de Valorização da Vida Sorocaba: ajuda para iniciar as atividades

30 de Julho de 2025 às 23:23
Tom Rocha [email protected]
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. (Crédito: ARQUIVO JCS)

Sofrimento é algo que faz parte da vida e motivo de desesperança para alguns. É nisso que atua o Centro de Valorização da Vida (CVV). Alcebíades Alvarenga da Silva, um dos Conselheiros da FUA, é o fundador desta instituição que a FUA abraçou. “É mais que um trabalho, é uma filosofia. É uma tarefa emocional de prevenção ao suicídio, com o dever de acolher e respeitar a pessoa assistida”, explica Alvarenga. “Temos 100 plantonistas, mas seria preciso uns 200. Hoje em dia há muitos conflitos sociais e familiares. Às vezes acontece algo que nos desestabiliza, e temos que ter alguém pra desabafar. O CVV não dá conselho, ele escuta e respeita, e juntos tentam a melhor decisão. A ajuda emocional é dada, e a pessoa se ajuda”, aponta.

Os atendimentos do CVV podem ser presenciais — na rua Nogueira Martins, 334, na região central — ou online. Para ser um plantonista, é necessário ter a partir de18 anos, fazer o curso do CVV e ter de 3 a 4 horas disponíveis para o plantão de atendimento, que pode ser diário ou semanal, de acordo com a disponibilidade da pessoa.

Alcebíades ainda explica que foi por conta do jornalismo que a unidade se instalou na cidade em 1983. Na ocasião, outro diretor da fundação, José Mario Conceição, ao ter contato com uma reportagem sobre o CVV na capital paulista, se interessou em trazer um para Sorocaba. Foi verificado que o estatuto do CVV e da FUA eram muito semelhantes, e uma sinergia foi criada aí, com o CVV Sorocaba sendo criado em 20 de agosto de 1983, com auxílio da FUA. Ele é voluntário até os dias de hoje no CVV. “Foi graças ao apoio que a FUA nos deu no início que conseguimos chegar onde chegamos ajudando tanta gente”, afirma o coordenador.