Buscar no Cruzeiro

Buscar

61 anos

FUA celebra 61 anos de trabalho em prol de Sorocaba e região

A coerência entre passado e presente é importante na construção de um futuro promissor

30 de Julho de 2025 às 23:35
Tom Rocha [email protected]
.
. (Crédito: FABIO ROGÉRIO)

A data sempre será lembrada: dia 31 de julho de 1964. Esse é o marco da criação da Fundação Ubaldino do Amaral (FUA), mantenedora do Colégio Politécnico e do jornal Cruzeiro do Sul; e responsável pelo assessoramento para o fortalecimento de outras entidades, como o Lar Escola Monteiro Lobato, a Liga Sorocabana de Combate ao Câncer, a Associação de Proteção e Inclusão Social (Apis) o Serviço de Obras Sociais (SOS) e a Vila dos Velhinhos. Isso sem contar o apoio prestado a diversos setores da sociedade, seja por meio de projetos ou instituições, colaborando de diversas formas, como costuma ocorrer na atuação da FUA junto ao Centro de Valorização à Vida (CVV), ao Grupo de Pesquisa e Assistência ao Câncer Infantil (Gpaci) e ao Instituto Humberto de Campos.

Como reforça o único instituidor vivo, Laelso Rodrigues, “a Fundação nasceu da vontade de ajudar as entidades. Antes era feito de forma mais trabalhosa, com as esposas dos membros da Loja realizando almoços e eventos especiais para arrecadar fundos e ajuda. Com a criação da FUA, isso se tornou mais profissional e organizado”.

Nascida no seio da Perseverança III, a PIII, uma das lojas maçônicas mais tradicionais e importantes do Brasil, a FUA se estabelece sob pilares fundamentais: na educação, com o Colégio Politécnico de Sorocaba — que oferece bolsas de até 100%, com resultados expressivos em destaque no Enem; em comunicação — com o jornal Cruzeiro do Sul em suas diversas plataformas de comunicação, referência em credibilidade e qualidade editorial, com cobertura local, nacional e internacional; e, principalmente, o assessoramento social, com o apoio às entidades, com orientação jurídica, administrativa e logística, além de auxílio em projetos, prestação de contas e captação de recursos, e também uma estrutura compartilhada (auditórios, descontos em publicidade, etc).

Isso se traduz em uma missão filantrópica por meio das atuações realizadas pelo Monteiro Lobato no acolhimento de crianças e adolescentes; na atuação da Liga no apoio a mulheres no enfrentamento ao câncer; no acolhimento feito pelo SOS às pessoas em situação de rua; e no suporte e cuidado da Vila aos idosos.

De acordo com o presidente da PIII, João José Sabongi Neto, “Liberdade e Educação” já era o lema da Loja há mais de 150 anos. “Então isso mostra que essa base já estava plantada há muito tempo. Destaco também o aspecto do abolicionismo participativo da Loja naqueles tempos de Brasil, com um trabalho ímpar com os escravizados”, explica. A Loja, comprava as cartas de alforria (a documentação de “posse” deles), e libertava e instruía os escravos para terem alguma educação e se manterem no novo mundo que se abria à eles no País na época. “A FUA reafirma sua posição e comprometimento com a filantropia. É um testemunho à alfabetização esse trabalho histórico feito na Loja antes e continuado na Fundação atual”, aponta. “O Lar Escola Monteiro Lobato também é educação, além do Politécnico. Essa base perpassa todo nosso trabalho. Manter as bolsas gratuitas é importante para isso”, afirma Sabongi.

 

 

 

Galeria

Confira a galeria de fotos