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Religiosidade

Romaria de Aparecidinha reúne milhares de fiéis

14 de Julho de 2025 às 22:26
Cruzeiro do Sul [email protected]
Imagem da santa foi conduzida em andor até Aparecidinha
Imagem da santa foi conduzida em andor até Aparecidinha (Crédito: MÔNICA FERRANTI / CORTESIA)

Milhares de fiéis participaram da 126ª Romaria de Aparecidinha, na manhã de domingo (13), em Sorocaba. Os romeiros partiram da Catedral Metropolitana, no Centro, às 6h, e chegaram por volta das 10h20 ao Santuário de Aparecidinha. O padre Ricardo Chizzolini e Dom Gorgônio Alvez presidiram a missa campal. Outras duas celebrações foram realizadas no Santuário Novo, às 15h, com o padre Arari dos Santos, e às 17h, com o padre Washington Pascoal.

A assistente financeira Camila Alves Campos, 38 anos, caminhou acompanhando a imagem de Nossa Senhora Aparecida com os pés descalços para cumprir uma promessa. Há dois meses, o seu filho teve uma queda do número de plaquetas no sangue e ficou em uma situação delicada no hospital. A mãe, então, prometeu à Nossa Senhora Aparecida que se ele saísse da unidade de saúde, ela participaria da procissão. “Ele [se referindo ao filho] ainda está em processo de tratamento, mas graças a Deus está sem dor e se recuperando. Estamos na luta”, conta, emocionada.

A motorista de aplicativo Kelly Regina de Oliveira, 45, fez a caminhada ao lado da mãe, uma tradição que ultrapassa gerações há mais de 30 anos. “Faz muitos anos que a gente participa e é uma bênção. A gente tem um sobrinho que tinha um probleminha de saúde e a minha mãe pediu à Nossa Senhora Aparecida e ele se curou. Hoje ele está bem, saudável, consegue comer, mas já esteve entre a vida e a morte”, conta Kelly.

Outro fiel, que participou da procissão e da missa das 11h, é Édio João Panini. Junto com a família, ele faz a romaria há 28 anos. Devoto de Nossa Senhora Aparecida, a caminhada, para o encarregado de mecânico, é uma forma de buscar forças para seguir em frente mesmo diante das dificuldades. “Com todos os problemas, com 69 anos, com o joelho machucado, continuo aqui, porque a fé nos move”, afirma.

E é com essa fé que ele pretende voltar no ano que vem. “Quando estou saindo daqui, já falo ‘se Deus quiser e Nossa Senhora Aparecida me abençoar, o ano que vem estarei de volta’, e hoje não será diferente.” (V.F.)