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Devoção

Milhares de fiéis participam da Romaria de Aparecidinha

Outras duas celebrações acontecem ainda neste domingo (13) no Santuário Novo: às 15h e às 17h

13 de Julho de 2025 às 14:18
Vanessa Ferranti [email protected]
Uma missa campal foi realizada às 11h
Uma missa campal foi realizada às 11h (Crédito: Alisson Zanella)

Milhares de fiéis participaram da 126ª Romaria de Aparecidinha na manhã deste domingo (13), em Sorocaba. Os romeiros partiram da Catedral Metropolitana, no Centro, às 6h, e chegaram por volta das 10h20 ao Santuário de Aparecidinha.

O padre Ricardo Chizzolini, paróco do Santuário Arquidiocesano Nossa Senhora da Conceição Aparecida, e Dom Gorgônio Alves, bispo emérito da Diocese de Itapetininga, presidiram a missa campal. Outras duas celebrações acontecem ainda neste domingo (13) no Santuário Novo: às 15h, com o padre Arari dos Santos, e às 17h, com o padre Washington Pascoal.

A assistente financeiro Camila Alves Campos, de 38 anos, caminhou acompanhando a imagem de Nossa Senhora Aparecida com os pés descalços para cumprir uma promessa. Há dois meses, o filho de Camila teve uma queda de plaquetas e ficou em uma situação delicada no hospital. A mãe prometeu a Nossa Senhora Aparecida que, se ele saísse da unidade de saúde, ela participaria da procissão. “Ele ainda está em processo de tratamento, mas, graças a Deus, está sem dor e se recuperando. Estamos na luta”, contou, emocionada.

A motorista de aplicativo Kelly Regina de Oliveira, de 45 anos, fez a caminhada ao lado da mãe, uma tradição que ultrapassa gerações há mais de 30 anos. “Faz muitos anos que a gente participa e é uma bênção. A gente tem um sobrinho que tinha um probleminha de saúde e a minha mãe pediu a Nossa Senhora Aparecida, e ele se curou. Hoje ele está bem, saudável, consegue comer, mas já esteve entre a vida e a morte”, disse Kelly.

Outro fiel que participou da procissão e da missa das 11h é Édio João Panini. Junto com a família, ele faz a romaria há 28 anos. Devoto de Nossa Senhora Aparecida, a caminhada, para o encarregado de mecânico, é uma forma de buscar forças para seguir em frente, mesmo diante das dificuldades. “Com todos os problemas, com 69 anos, com o joelho machucado, continuo aqui, porque a fé nos move.”

E é com essa fé que ele pretende voltar no ano que vem. “Quando estou saindo daqui, já falo: ‘Se Deus quiser e Nossa Senhora Aparecida me abençoar, o ano que vem estarei de volta’, e hoje não será diferente," finalizou Panini. 


 

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