A movimentação intensa de caminhões e veículos pesados na rua Pereira da Fonseca, esquina com a Rua Jair Salim Junior, no bairro Éden, em Sorocaba, tem gerado preocupação e constantes reclamações de quem passa pelo local diariamente. Trabalhadores e moradores da região relataram à reportagem do jornal Cruzeiro do Sul que a manobra implantada pela Secretaria de Mobilidade (Semob), na altura do número 142, coloca pedestres em risco e causa danos a calçadas e tampas de bueiros.

A empresária Mirela Corrêa da Costa Michelin, que atua nas proximidades, conta que chegou a solicitar à Prefeitura a instalação de uma barreira de proteção no local, como um guard-rail, mas a demanda não foi atendida.“Se um caminhão ou carro perde o controle ali, entra direto na minha recepção. Tem funcionários que trabalham bem próximos à rua. Estamos correndo o risco de algo mais grave acontecer. É bem complicado”, afirma.

Além do risco à segurança, os moradores observam o desgaste constante da estrutura urbana. Como o espaço destinado à manobra é estreito, caminhões acabam subindo na calçada para conseguir completar o retorno, agravando os danos à pavimentação e às bocas de lobo.

O problema, segundo os relatos, teve início após uma obra de duplicação feita no trecho, que envolveu a desapropriação de um terreno. A intervenção, finalizada em setembro do ano passado, estreitou a calçada e deixou a fachada da empresa localizada em frente à conversão exposta, aumentando a sensação de insegurança. Por isso, eles anseiam por alguma mudança efetiva.

O que diz a Prefeitura

Em nota, a Secretaria de Mobilidade (Semob) informou que a via conta com sinalização adequada, mas que enviará equipes ao local para intensificar a fiscalização e coibir abusos por parte dos motoristas. A pasta também vai avaliar a necessidade e a viabilidade de possíveis mudanças na orientação do tráfego.

Já a Secretaria de Parcerias (Separ), responsável pela obra, esclareceu que fará contato com a empresa executora para que os reparos nas caixas de bocas de lobo sejam realizados dentro do prazo de garantia previsto em contrato, sem custos para o município.