O Instituto Adolfo Lutz recebeu da Secretaria da Saúde (SES) de Sorocaba a análise de mais uma morte suspeita por dengue. Agora são quatro exames que o laboratório investiga se o óbito foi, realmente, causado pelo mosquito Aedes aegypti. O prazo pode demorar até três meses, a depender da demanda. A nova vítima é uma mulher de 28 anos. Ela faleceu no dia 5 de julho, em unidade privada.

Se confirmado, as novas mortes se juntam aos outros 29 óbitos, registrados no decorrer dos meses anteriores. Destes, 12 morreram em leitos da rede pública, 10 em unidades privadas e sete em domicílio.

Quanto aos casos, Sorocaba tem, até o momento, 14.005 confirmados – sendo 13.950 autóctones (transmissão local), 45 importados e 10 indeterminados. Com o frio, as notificações estão diminuindo na cidade, principalmente em comparação com o primeiro semestre do ano. O pico de casos foi registrado em maio, com 4.391 em 31 dias.

Mesmo em queda, os cuidados devem ser mantidos, pois o mosquito – que também é responsável por transmitir a zika e chikungunya -- ainda faz vítimas. Entre as medidas necessárias, estão eliminar focos de água parada, como vasos de plantas, pneus velhos e recipientes que possam acumular água, além de manter caixas d'água bem fechadas.