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R$45 milhões

Saae deve investir contra mau cheiro na zona norte

O problema, atinge os bairros Imperatriz, Vista Bárbara, Jardim Alpes e arredores

19 de Junho de 2025 às 19:15
Cruzeiro do Sul [email protected]
O problema atinge os bairros Imperatriz, Vista Bárbara, Jardim Alpes e arredores
O problema atinge os bairros Imperatriz, Vista Bárbara, Jardim Alpes e arredores (Crédito: DANIEL GOUVEIA)

O Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae) deve investir cerca de R$ 45 milhões para cessar com o mau cheiro que moradores da zona norte de Sorocaba vem enfrentando há meses. O problema, que atinge os bairros Imperatriz, Vista Bárbara, Jardim Alpes e arredores, foi relatado em maio pelo Cruzeiro do Sul.

Os bairros em questão ficam próximos à Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) - Sorocaba 2 (ETE-S2), local que teria sido visitado pelo diretor-geral do Saae, Glauco Fogaça, ontem (18). Na ocasião, a autarquia teria anunciado a abertura da licitação para a execução da primeira fase das obras, com investimento de R$18 milhões.

Segundo informações apuradas pela reportagem, o valor deve ser aplicado em melhorias estruturais para eliminar o odor e aprimorar o funcionamento da estação. O projeto também seria executado em duas fases. Nessa etapa, a capacidade da ETE-S2 seria aumentada.

O Cruzeiro do Sul entrou em contato com a autarquia pedindo detalhes acerca de um anúncio divulgado pelo vereador Caio Oliveira (Republicanos) à imprensa, contendo prazo e o valor empregado, mas não houve resposta. Em nota, o Saae apenas confirmou que consta no planejamento a reforma e ampliação da estação. “Para tanto, foi contratado o serviço para elaboração do projeto executivo, o qual definirá o cronograma e as etapas da obra. A próxima fase será a contratação de empresa para execução do projeto, que brevemente será licitado pelo Saae/Sorocaba. Os recursos são do Avançar Cidades, um programa da Caixa Econômica Federal, já disponíveis”, informa o documento.

Enquanto isso, a população terá de esperar pela recuperação e diminuição do cheiro gradualmente, devido ao processo biológico. Segundo o Saae, os técnicos estão aumentando a dosagem de produtos, por meio de aspersão nos tanques da estação, assim como da dosagem de inibidores de odores, diretamente no esgoto bruto, e na inserção de oxigênio via aeradores.

A autarquia, em nota, explica ainda que “com a estiagem prolongada pode ser potencializada a liberação de odores que, associada à inversão térmica em determinados períodos do dia, dificultam a dispersão desses odores na atmosfera”.