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Ressocialização

Presos da P-2 fazem artesanato com madeira que seria descartada

17 de Junho de 2025 às 21:41
Cruzeiro do Sul [email protected]
Empresas doam material para a oficina escola de marcenaria que funciona no presídio
Empresas doam material para a oficina escola de marcenaria que funciona no presídio (Crédito: DIVULGAÇÃO / GOV.SP)

Presos da Penitenciária Antonio de Souza Neto (P-2), no bairro de Aparecidinha, em Sorocaba, reutilizam madeiras que seriam descartadas e as transformam em artefatos e peças úteis. A oficina de marcenaria da unidade prisional está em atividade desde 2019 e hoje emprega 12 detentos.

Empresas próximas à penitenciária e que têm espaço dentro do presídio realizam doações de madeiras que seriam descartadas. A cada remessa, a oficina recebe, em média, 40 paletes (bases para transportar e armazenar mercadorias). O reaproveitamento de material tem impacto positivo para o meio ambiente, para a unidade prisional, que utiliza as madeiras também para construções em áreas internas, e para os presos e seus familiares, pois os artesanatos produzidos são enviados para as famílias, podendo ser vendidos e gerar renda.

Inicialmente, a marcenaria recebeu presos que já tinham conhecimentos básicos na área. Depois, se consolidou como uma “oficina escola”, onde os reeducandos mais experientes compartilham o que sabem com os novos trabalhadores do local.

“Aqui na marcenaria, a gente aprende a transformar a madeira que ia ser jogada fora em algo novo e bonito. É gratificante ver que eu posso criar algo com as minhas mãos, que têm utilidade e valor. Essa oportunidade me faz sentir capaz de mudar e ter um futuro melhor”, conta um dos presos que trabalha no local. Na oficina são produzidos itens como vasos, porta-joias, brinquedos, pergolados, estufas, tabuleiros e peças de xadrez, e painéis.

“A marcenaria representa uma oportunidade significativa de ressocialização para os presos, oferecendo um ambiente de aprendizado e capacitação profissional. Além de propiciar o desenvolvimento de habilidades manuais e técnicas, o trabalho contribui para a autoestima, disciplina e reintegração social”, diz o chefe de departamento da penitenciária, Ozerio Tadeu Pereira. (Da Redação, com informações da Agência SP)

 

 

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