Buscar no Cruzeiro

Buscar

Praticidade

Pix lidera pagamentos no País com 63,8 bi de transações

Ferramenta superou cartões e boletos; TED ainda movimenta os maiores valores

15 de Maio de 2025 às 21:30
Cruzeiro do Sul [email protected]
Para Walter Faria, diretor-adjunto de Serviços da Febraban, o crescimento do Pix 
reflete sua praticidade e o avanço da inclusão financeira no Brasil
Para Walter Faria, diretor-adjunto de Serviços da Febraban, o crescimento do Pix reflete sua praticidade e o avanço da inclusão financeira no Brasil (Crédito: ARQUIVO/JCS)

O Pix foi o meio de pagamento mais utilizado no Brasil em 2024, com um total de 63,8 bilhões de transações ao longo do ano. O volume representa um crescimento de 52% em relação a 2023, quando foram registradas 41,9 bilhões de operações, segundo levantamento da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), com base em dados do Banco Central e da Abecs (Associação Brasileira de Cartões de Crédito e Serviços)

Em 2024, o Pix registrou mais transações do que a soma de todos os outros principais meios de pagamento, como cartões de crédito e débito, boletos, TEDs, cartões pré-pagos e cheques, que juntos totalizaram 50,8 bilhões de operações.

Desde seu lançamento, em novembro de 2020, o Pix vem ampliando sua participação no sistema financeiro nacional. Já no primeiro mês de funcionamento, superou as transações com DOC, modalidade que foi descontinuada em fevereiro de 2024. Em seguida, ultrapassou TEDs, boletos e, posteriormente, cartões de débito e crédito.

No ano passado, após o Pix, os meios de pagamento mais utilizados foram: cartão de crédito (19,8 bilhões de transações), cartão de débito (16,7 bilhões), cartão pré-pago (9,2 bilhões), boleto (4,2 bilhões), TED (821 milhões) e cheque (125 milhões).

Apesar da liderança em volume de operações, o Pix ficou atrás da TED em valores movimentados. Em 2024, as transferências via TED somaram R$ 43,1 trilhões, contra R$ 26,9 trilhões transacionados por meio do Pix. Os boletos aparecem na sequência, com R$ 6,2 trilhões, seguidos pelos cartões de crédito, que movimentaram R$ 2,8 trilhões no período.

Segundo Walter Faria, diretor-adjunto de Serviços da Febraban, o comportamento reflete o perfil de uso das ferramentas. “A população utiliza o Pix principalmente para pagamentos rotineiros e de menor valor, como previsto no lançamento da ferramenta. Já para operações de maior valor, especialmente entre empresas, a TED segue sendo a modalidade preferida”, afirma.

Para Faria, o crescimento do Pix é reflexo da sua praticidade e da inclusão financeira promovida no País. “O Pix revolucionou o sistema de pagamentos ao oferecer uma solução instantânea, segura e disponível 24 horas por dia. Isso ampliou o acesso da população aos serviços bancários e reforçou a confiança na tecnologia.” (Da Redação)