Uma mulher que trabalha diretamente com a primeira-dama de Sorocaba, Sirlange Rodrigues Frate Maganhato, foi sequestrada na noite de segunda-feira (05), na Vila Fiori, em Sorocaba. Quatro pessoas abordaram a vítima em seu carro e a colocaram em outro veículo. Em seguida, os criminosos invadiram o apartamento da mulher. A vítima foi localizada horas depois no Parque São Bento, na zona norte da cidade. Até o momento, uma pessoa foi presa. 

De acordo com o boletim de ocorrência, o crime teve início quando a vítima enviou uma mensagem ao marido, informando que havia se envolvido em um acidente de trânsito e pedindo que ele fosse ao local ajudá-la. Ao chegar ao endereço indicado, o homem não encontrou a esposa. Pouco depois, foi informado de que, assim que ela saiu do condomínio onde reside, três pessoas — dois homens e uma mulher — utilizaram um veículo com as placas do carro da vítima para acessar o residencial.

Com os rostos cobertos, os suspeitos entraram no apartamento do casal, reviraram o local e fugiram levando diversos pertences. Imagens de câmeras de segurança revelaram que, enquanto parte do grupo cometia o roubo, a vítima permanecia sob o poder de outro homem, dentro de um veículo, próximo ao local.

“O esposo recebeu uma mensagem da esposa. Nessa mensagem, ela dizia que havia batido o carro ali na região do Campolim, que tinha amassado bastante e precisava que ele fosse ajudá-la. Ele procurou e não a localizou”, explicou Rodrigo Ayres, delegado da Divisão Especializada de Investigações Criminais (Deic) de Sorocaba. Dessa forma, o esposo foi até a delegacia para registrar o caso.

A mulher e o carro dela foram encontrados horas depois no Parque São Bento. Ela estava com ferimentos na cabeça e foi levada para um hospital. A vítima recebeu atendimento médico e passa bem.

Após coletar as informações e verificar imagens de câmeras de segurança, a equipe da Deic identificou duas pessoas. Até o momento, uma mulher foi presa. Ela e o carro utilizado no crime foram localizados no Jardim Tatiana. A mulher, que já tem passagem pela polícia por crime contra a saúde pública, como, por exemplo, a falsificação de medicamentos, deve responder por roubo com retenção de vítima — crime cuja pena pode chegar a 15 anos de prisão.

As diligências continuam para identificar e capturar os outros envolvidos no crime. A Polícia Civil também irá aprofundar as investigações para esclarecer a motivação do sequestro.