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Novo Modelo

Duas escolas de Sorocaba adotarão modelo cívico-militar

As escolas que devem estar na lista são a Professor Lauro Sanches, no Jardim Nair, e Professor Jorge Madureira, no Jardim Guaíba

28 de Abril de 2025 às 21:30
Cruzeiro do Sul [email protected]
A previsão é que 50 mil estudantes sejam beneficiados
A previsão é que 50 mil estudantes sejam beneficiados (Crédito: FÁBIO ROGÉRIO)

A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP) publica hoje (29), no Diário Oficial do Estado (DOE), a lista final das unidades que aderiram ao Programa das Escolas Cívico-Militares (ECM). Após a realização de três rodadas de consulta pública com 302 comunidades que manifestaram, no ano passado, interesse no modelo, foram definidas as 100 escolas que iniciarão as atividades a partir do 2º semestre. Duas delas serão em Sorocaba: a escola Professor Lauro Sanches, no Jardim Nair, e a escola Professor Jorge Madureira, no Jardim Guaíba, ambas na zona norte da cidade.

Na região, teremos uma em Votorantim — a escola Pedro Augusto Rangel Filho; em Piedade, na Maria Paula Ramalho; em Tapiraí, na escola do bairro do Turvo; e em Itapetininga, na Alceu Gomes da Silva. Na primeira votação, em março, 70 unidades optaram a favor da adesão. Na segunda rodada, em abril, 35 escolas se juntaram à lista inicial. Na terceira, e última, mais 27 votaram pela escolha do modelo. Ao fim, 132 comunidades aprovaram a implantação, quatro reprovaram e 166 não atingiram quórum mínimo nas três rodadas da consulta pública.

A previsão é que 50 mil estudantes sejam atendidos pelo modelo. As escolas cívico-militares seguirão o Currículo Paulista, definido pela Secretaria da Educação. (Seduc-SP), que também será responsável pelo processo de seleção dos monitores. Caberá à Secretaria da Segurança Pública apoiar a Secretaria da Educação no processo seletivo e emitir declarações com informações sobre o comportamento e sobre processos criminais ou administrativos, concluídos ou não, em que os candidatos a atuar como monitores nessas unidades de ensino possam estar envolvidos.

O objetivo das consultas públicas foi ouvir toda comunidade escolar e garantir a transparência do processo. Tiveram direito a voto, mãe, pai ou responsável pelos alunos menores de 16 anos de idade; estudantes a partir de 16 anos de idade, ou seus familiares, em caso de abstenção de alunos dessa faixa etária; e professores e outros profissionais da equipe escolar.

Como o número foi superior à meta de 100 escolas previstas para 2025, a Seduc-SP adotou critérios de seleção. Entre eles: existência de pelo menos uma escola por município, o índice paulista de vulnerabilidade social (IPVS) e o resultado no Idesp (Índice de Desenvolvimento da Educação do Estado de São Paulo). (Da Redação)