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Instabilidade

Defesa Civil diz que previsões incertas são reflexos das mudanças climáticas

20 de Fevereiro de 2025 às 21:30
Da Redação com Agência Brail [email protected]
Fenômeno ocasiona chuvas mais fortes do que o esperado ou eventos mais amenos
Fenômeno ocasiona chuvas mais fortes do que o esperado ou eventos mais amenos (Crédito: FÁBIO ROGÉRIO)

Os municípios da Região Metropolitana de Sorocaba (RMS) sofrem com instabilidades climáticas e variações nas previsões do tempo. Dias quentes, noites com chuvas de intensidade moderada e temperaturas inconstantes são alguns dos contratempos climáticos enfrentados pelas pessoas.

Conforme a Defesa Civil do Estado, as mudanças climáticas são um dos principais fatores responsáveis pela instabilidade. As previsões meteorológicas são elaboradas a partir da análise de diversas variáveis de todo o Estado e até mesmo de regiões externas para determinar as possibilidades climáticas. Entre os fatores avaliados estão a umidade amazônica e dos oceanos, frentes frias em diferentes locais e até mesmo as temperaturas e ressacas marítimas.

Com todas essas informações, é possível presumir as condições climáticas de cada região. No entanto, como todas as variáveis analisadas são naturais e voláteis, os dados também são mutáveis, podendo ocorrer desvios nas chuvas devido a alterações na direção do vento ou nas temperaturas acima ou abaixo do previsto. Essas inconsistências também são consequências das mudanças climáticas, que causam instabilidade na camada atmosférica do planeta.

De acordo com os meteorologistas da Defesa Civil do Estado, esse fenômeno acumula mais energia, ocasionando chuvas mais fortes do que o esperado ou, em outros casos, eventos climáticos mais amenos.

Alertas

Atualmente, a Defesa Civil utiliza o sistema de alertas cell broadcast, que permite o envio rápido de mensagens aos celulares da população por meio da conexão 4G ou 5G. Os alertas de chuvas são categorizados em dois níveis: severo e extremo, levando em consideração um conjunto de fatores climáticos, como o volume acumulado de chuva na última hora, a intensidade prevista para a próxima hora, a velocidade dos ventos, a incidência de raios e as características geológicas e hidrológicas da região.

O alerta severo não indica uma urgência imediata, ou seja, a população tem mais tempo para se proteger. Esse alerta sugere a adoção de medidas preventivas. Já o alerta extremo é o nível máximo de aviso, caracterizado por ameaças extremas à vida ou à propriedade, exigindo medidas de proteção imediatas.

Orientações

Para evitar que os munícipes sejam pegos de surpresa, a recomendação do órgão é acompanhar, diariamente, os alertas emitidos e consultar sites meteorológicos. Além disso, em caso de fortes chuvas, é importante evitar áreas alagadas, observar movimentações do solo, rachaduras ou inclinação de árvores e postes. Moradores de áreas de risco devem buscar abrigo seguro ao menor sinal de deslizamentos ou enchentes.

Em situações de emergência, os munícipes podem acionar a Defesa Civil pelo telefone 199 ou o Corpo de Bombeiros pelo número 193.  

OS CINCO NÍVEIS DE AVISOS

Calor 1 - quando não há índices elevados e a cidade apresenta uma previsão cotidiana de temperatura

Calor 2 - quando há previsão ou registro de altas temperaturas (36°C a 40°C) por um ou dois dias consecutivos

Calor 3 - acionado quando há registro de temperaturas elevadas (36°C a 40°C) com previsão de permanência ou aumento por pelo menos três dias consecutivos

Calor 4 - ocorre quando há registro de temperaturas muito altas (40°C a 44°C), com previsão de permanência ou aumento por pelo menos três dias seguidos

Calor 5 - nível mais alto, acionado quando há registro de temperaturas extremas (40°C a 44°C) com previsão de permanência ou aumento por pelo menos três dias consecutivos.

 

(Ana Sentelhas-Programa de estágio,com informações da Agência Brasil)