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Acúmulo

Avenida alaga e água avança em posto e garagem de ônibus

19 de Fevereiro de 2025 às 22:00
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Buraco surgiu na calçada da rua Visconde de Cairu, no Mangal
Buraco surgiu na calçada da rua Visconde de Cairu, no Mangal (Crédito: SANTIAGO NETO (19/2/2025))

A chuva de terça-feira (18) provocou alagamento na avenida Armando Pannunzio, trecho do número 1.800. Os bueiros não deram vazão suficiente. O problema é comum e ocorre em chuvas mais intensas. Na terça, a água invadiu uma garagem de ônibus, um posto de gasolina e uma conveniência.

“Uma vez a água chegou até aqui”, aponta a atendente Ana Cláudia Fiado, 20 anos, para a porta da loja de conveniência. Ela trabalha há 5 meses no local e diz que sempre que chove, a avenida fica alagada. A conveniência está situada no fundo do posto, que é plano, mas localizado em uma parte baixa da avenida. “É qualquer chuvinha que der mesmo”, explica, mostrando um vídeo que ela fez, mostrando um carro submerso quase até o retrovisor, no outro lado da avenida.

Na garagem de ônibus, o trabalho foi interrompido devido ao alagamento. “Fica intransitável. Cobre a rua, cobre a calçada, fica muita água retida aqui. Já teve carro com perda total”, afirma o porteiro Luiz Carlos dos Santos, 28 anos. Ele explica que a boca de lobo, alguns metros à frente, perto de um supermercado, não dá conta da vazão da água, que acaba descendo para a frente da garagem. O lugar tem um estacionamento aberto, recuado em declive da avenida, mas nem isso impede a água de chegar nos veículos estacionados.

A chuva forte de terça também fez ceder parte da calçada na altura do número 793 da rua Visconde de Cairu, no bairro Mangal. O buraco impediu o trânsito de moradores e precisou ser isolado por agentes municipais, que colocaram faixas de isolamento.

O Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae) respondeu, em relação à avenida Armando Pannunzio, que após a última chuva foram feitas “verificações, manutenção e limpeza dos dispositivos de microdrenagem, pelo corpo técnico e equipes de manutenção da autarquia”. Como o volume das chuvas tem aumentado nos últimos anos, a frequência de acúmulos de água em alguns pontos também cresceu, diz o Saae, informando ainda que o setor de engenharia está verificando a área para identificar possíveis melhorias a serem implementadas.

Quanto ao afundamento na calçada da rua Visconde de Cairu, o caso não tem relação com as redes do Saae. O afundamento ocorreu por infiltração de água e acomodação do solo por excesso de chuva. Para hoje (20) está programado o reparo na calçada. (Da Redação)

 

 

 

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