Após publicação da reportagem sobre a disputa de espaço entre os comerciantes e os camelôs no Centro de Sorocaba, leitores do Cruzeiro do Sul comentaram o assunto nas redes sociais. No Facebook do jornal, mais de 200 pessoas manifestaram as suas opiniões. A maioria das pessoas tem o mesmo ponto de vista dos vereadores: acreditam que o ideal seria um lugar específico para a prática.

Alvaro Jamas disse que o Centro da cidade está um caos. “Donos de comércio pagam impostos, aluguel caríssimo, aí vêm os camelôs e montam em frente às lojas sem pagar aluguel. Certo estava o Renato Amary, não se via muitos moradores de ruas e camelôs na cidade. Acabou com aquela bagunça de camelôs na entrada do terminal.”

Sandra Regina Molina Montoza declarou que não tem “nada contra os camelôs, mas infelizmente está horrível o Centro com isso, não conseguimos transitar, entrar em uma loja, sair de outra, está muito ruim”.

Já segundo Paulo Martins, “o que bloqueia também são os próprios comerciantes que colocam suas mercadorias em frente às próprias lojas obstruindo passagem de viaturas, ambulâncias, como já presenciei, comerciantes tendo que retirar suas mercadorias para dar passagem às viaturas em emergências”.

Ivan Dias se coloca no lugar dos lojistas. “Não sou contra ter ambulantes, só que olhando pelo lado do lojista, eles, os ambulantes, levam vantagem, pois não têm aluguel, empregado, custo fiscal dos empregados, água, luz etc. e às vezes montam as barracas na frente da loja, que às vezes tem o mesmo produto. Outra coisa que está acontecendo é que se tira o espaço carroçável do público e abordam os clientes antes do lojista. Acredito que o mais sensato seria realmente arrumar um espaço, que pode ser a praça central, para que os ambulantes possam tirar seus sustentos”.

Assim como Ivan, muitas pessoas acreditam que essa seria a melhor opção — a criação de um espaço exclusivo para os camelôs. “Nada contra os camelôs, mas na minha opinião eles deveriam ter um espaço deles, tipo um shopping popular como tem na maioria das grandes cidades”, disse Rodolfo Varela. “Deveria ter um camelódromo afastado do Centro, organizado com barracas padrão, pagar impostos, quem não fosse legalizado fazer um cadastro, todo mundo ia ganhar, não perturbava os lojistas, Prefeitura arrecadava e o povo ia lá comprar se quisesse”, ressaltou Silvia C. Damião.

Raul B. Zorob de Moraes deu a ideia de ocupar o Mercado Distrital, na região da Vila Fiori. “O mercado distrital tá vazio. Mande esse pessoal todo pra lá. Resolve dois problemas de uma vez”, destacou.