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Preocupação

Quatro pessoas morrem por Covid-19 em Sorocaba

Todos os óbitos ocorreram em janeiro deste ano; em pouco mais de um mês são quase 200 infectados pela doença

06 de Fevereiro de 2025 às 18:07
Thaís Marcolino [email protected]
Casos de covid-19 diminuem no Norte e aumentam no Centro-Sul
Covid-19 (Crédito: Reprodução)

** matéria atualizada às 20h49

A Covid-19 matou quatro pessoas em janeiro deste ano em Sorocaba. No mesmo período, 198 foram infectadas pelo coronavírus. As informações foram divulgadas pela Secretaria Municipal da Saúde (SES) nesta quinta-feira (6) no primeiro boletim da doença de 2025.

Conforme a pasta, dos óbitos confirmados, três deles ocorreram em unidades de saúde pública e uma privada. Todas as vítimas tinham comorbidades, ou seja, que já lidavam com alguma doença que poderia agravar o caso.

As mortes referem-se a três mulheres de 58, 85 e 94 anos e a de um homem com 63 anos. A data exata em que faleceram não foi informada, porém, conforme orientação do Ministério da Saúde, as confirmações só ocorrem após análise do Instituto Adolfo Lutz, responsável por tal verificação em todo Estado de São Paulo.

No ano passado, em 12 meses, foram 3.110 casos confirmados e 28 óbitos.

Vacinação

No período mais crítico, o uso da máscara e higiene constante das mãos foram os métodos mais eficazes - e até hoje é recomendada em algumas situações --, mas a vacinação chegou um tempo depois. Com os meses passando, a adesão foi caindo em Sorocaba.

O levantamento mostra que na primeira dose a aderência foi de 100%. Na segunda, pouco mais de 92%, ou seja, 664 mil sorocabanos, completaram o ciclo vacinal inicial. As doses de reforço, ou seja, 3ª e 4ª doses, demonstraram uma queda mais expressiva.

Na terceira, 464 mil pessoas atualizaram a proteção (64%), enquanto na quarta, a porcentagem não chega a 28%: são quase 178 mil sorocabanos com o reforço contra as variantes que apareceram ao longo dos anos.

Conforme a municipalidade, em Sorocaba, a população que deseja se imunizar contra a doença, hoje recebe a dose monovalente (que não precisa de dose de reforço depois de três meses) da XXB Moderna (Spikevax), atualizada para a subvariante Ômicron. O imunizante é destinado ao grupo prioritário, além de crianças de seis meses a 4 anos, 11 meses e 29 dias (menores de cinco anos).

Pode tomar pessoas de 60 anos ou mais, imunossuprimidos, gestantes e puérperas, indígenas, ribeirinhos, quilombolas, profissionais da saúde, pessoas com deficiência permanente, pessoas com comorbidades, pessoas privadas de liberdade (18 anos), profissionais do sistema de privação de liberdade, adolescentes e jovens cumprindo medidas socioeducativas e pessoas em situação de rua.

Já a população geral, que ainda não recebeu nenhuma dose desde o começo da campanha, em 2021, pode comparecer em uma das 33 Unidades Básicas de Saúde (UBS) para iniciar o ciclo de imunização. O horário da aplicação segue o já praticado em cada unidade, de segunda a sexta-feira.

Sintomas

Conforme o Ministério da Saúde, a infecção pelo SARS-CoV-2 pode variar de casos sem sintomas e sintomas com manifestações leves, moderados, graves e críticos. Os sinais e sintomas mais comuns incluem: febre ou calafrios, tosse, fadiga, anorexia, dispneia, mialgia e dor de cabeça. No entanto, outros sintomas não específicos, como dor de garganta, congestão nasal ou coriza, e dor de cabeça, também foram reportados por casos confirmados de covid-19.

Transmissão

Por ser um vírus de ampla transmissão, qualquer pessoa pode contrair a doença. Ainda segundo a pasta federal, após a infecção, a maioria das pessoas desenvolve anticorpos de duas a quatro semanas, mas os níveis podem diminuir ao longo do tempo, permitindo raras reinfecções, principalmente após 90 dias.

Hoje são identificados três maneiras do vírus ser transmitido: contato direto, gotículas (tossir, espirrar ou falar com quem está a menos de um metro de distância) e por aerossóis (partículas menores e mais leves que as gotículas que permanecem no ar por horas e podem alcançar também distâncias maiores que 1 metro).