Melhores colocados
Estudantes sorocabanos miram as estrelas
Senador Marcos Pontes participou do encerramento da 27ª Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica que premiou mais de 250 alunos na cidade
O bom desempenho de estudantes de Sorocaba na Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA) foi reconhecido na noite desta sexta-feira (22). O Centro Universitário Facens foi o local da entrega de medalhas aos melhores posicionados na 27ª edição da prova aplicada no primeiro semestre em todo País. Entre os 250 alunos premiados da cidade, 28 são do Colégio Politécnico, mantido pela Fundação Ubaldino do Amaral (FUA).
Um dos convidados, o senador e astronauta Marcos Pontes (PL), reforçou ao Cruzeiro do Sul a importância da educação e iniciativas que estimulam o conhecimento, independente da área escolhida. Mas que, no caso da Astronomia, ter uma olimpíada pode mudar o futuro. “Fico muito feliz que mais estudantes estejam buscando esse tipo de aprendizado porque faz bastante diferença. Em 2006, quando fiz a viagem espacial, eram apenas 200 mil inscritos para a prova, esse ano foi mais de 1,4 milhão em todo País. É um aumento que me deixa muito feliz e espero que aumente ainda mais. A educação salva vidas”, disse Pontes.
O senador também comentou sobre a oportunidade que os estudantes de Sorocaba têm para se desenvolver na área, se assim quiserem. “Eu vejo que Sorocaba oferece um campo de tecnologia muito grande, como a indústria 4.0. Então acaba sendo um setor muito fértil para novas iniciativas e até empreendedoras, porque isso também é muito bom”, observou.
Quem também esteve presente na cerimônia foi o presidente da OBA, professor João Batista Garcia Canalle, que comentou sobre o desafio que é participar de uma prova como essa. “Não é uma prova preparada pelo professor, um conteúdo que ele deu semana passada e que deu em um questionário. É uma coisa mais desafiadora, então, se o estudante ganhou a medalha, significa que ele está bem preparado. E a cidade está de parabéns”, comentou.
Além dos alunos, os professores receberam não só aplausos, mas também medalhas e agradecimentos por serem parte essencial do desempenho dos alunos. “É o mínimo que a gente pode fazer. Por ser um trabalho adicional, por preparar o estudante, por aprender para ensinar. É uma atitude nobre”, complementou o professor Canalle.
Estiveram presentes, além de Marcos Pontes e João Canalle, representantes do Centro Universitário Facens, da Agência Espacial Brasileira (AEB) e agentes políticos.
Politécnico
Dos 28 alunos do Colégio Politécnico, Ivan Gabriel Cruz dos Santos, de 15 anos, saiu com a medalha de ouro no pescoço. O estudante do 9º ano B da unidade 1, localizada na região do bairro Mangal, começou o interesse pela astronomia aos nove anos. Na época, vídeos na internet sobre o universo chamavam atenção e ele nunca mais parou de pesquisar sobre o tema. Essa é a segunda vez que participa da OBA e dessa vez se sentiu mais preparado. “Como já conhecia o processo, aproveitei para estudar mais sobre as constelações, planetas, etc. Fiquei em êxtase quando me falaram que tinha ficado com uma nota tão alta. Agora é seguir estudando”, falou o aluno bolsista na unidade escolar.
Mariana Castro de Manente, aluna do 9º ano F da unidade 2, no Alto da Boa Vista, recebeu a medalha de bronze e, assim como o colega, é a segunda vez que encara a prova. Apesar de pensar em cursar engenharia, participar de uma olimpíada e ficar em uma posição tão boa é motivo de alegria para a jovem de 14 anos. “Eu pensei que tinha ido bem, mas não assim. Fiquei muito feliz e sou muito grata aos meus professores que me ajudaram no dia a dia”, disse.
Para a diretora do Colégio Politécnico, Luciane Durigan, a conquista é fruto do esforço, dedicação e talento. “Que essa conquista inspire outros estudantes a seguir seus sonhos e explorar o universo. O Colégio Poli orgulha-se do sucesso dos seus alunos”, afirma a diretora.
Estudantes e professores que quiserem saber mais sobre a OBA podem acessar o link http://www.oba.org.br/site.
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