As reclamações referentes a fios soltos em postes têm se tornado frequente. O jornal Cruzeiro do Sul, por exemplo, já trouxe várias matérias sobre o assunto. A queixa é uma só: os transtornos que o problema traz consigo.

O caso mais recente envolve uma moradora de Votorantim. Ela fez contato para denunciar a queda de um fio, aparentemente de internet, que foi enrolado por uma operadora de telecomunicações em uma árvore na calçada. O problema, segundo ela, só foi resolvido depois de muitos questionamentos à CPF Piratininga.

A distribuidora de energia, inclusive, alega que, somente neste ano, emitiu mais de 18 mil notificações às operadoras de telefonia, banda larga e TV a cabo dentro de sua área de concessão.

Às pessoas que não sabem como proceder quanto tem uma queixa envolvendo fios soltos — caídos ou rompidos — nos postes, a distribuidora de energia elétrica recomenda que, ao identificar o problema, é necessário entrar em contato com o serviço emergencial, pelo telefone 0800 010 2570 (ligação gratuita).

A CPFL garante que quando toma ciência das irregularidades na rede de telecomunicações que trazem risco à população e à rede elétrica, faz a correção em caráter emergencial.

No entanto, se o problema não envolver a fiação elétrica, “a responsabilidade pela manutenção de toda a infraestrutura de telecomunicação, incluindo cabos, é exclusiva da empresa de telecomunicação ocupante, que deve mantê-los dentro dos padrões”. Por fim, a CPFL também reforça que seus cabos de energia elétrica “respeitam a NBR 15214/2005, ficando instalados acima do cabeamento de telecomunicação e jamais enrolados ou pendurados em árvores e nos postes”. (Murilo Aguiar - programa de estágio)