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Polícia

Homem é preso por armazenar material de abuso sexual infantil

Suspeito foi encontrado em casa por policiais que trabalhavam na Operação Lobo Mau

31 de Outubro de 2024 às 21:54
Cruzeiro do Sul [email protected]
Dispositivos eletrônicos e outros equipamentos também são apreendidos para análise
Dispositivos eletrônicos e outros equipamentos também são apreendidos para análise (Crédito: DIVULGAÇÃO / POLÍCIA CIVIL)

Um homem que mora no Parque das Laranjeiras, zona norte de Sorocaba, foi preso durante a Operação Lobo Mau, deflagrada ontem (31) pela Polícia Civil e Ministério Público de São Paulo. O objetivo da ação era desarticular uma rede criminosa de produção e compartilhamento de material de abuso sexual infantil.

Além do armazenamento de conteúdos de pornografia infantil, policiais da Delegacia da Defesa da Mulher de Sorocaba também encontraram na casa do suspeito — cuja identidade não foi revelada — cinco máquinas caça-níqueis.

A investigação teve o apoio da Agência de Investigação Interna (Homeland Security Investigations - HSI) do governo americano e da Embaixada. Durante a operação, 96 mandados de busca e um de prisão foram cumpridos em 21 Estados, entre eles São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul e no Distrito Federal.

Dispositivos eletrônicos e outros equipamentos utilizados para a produção e armazenamento do conteúdo foram apreendidos para análise. O compartilhamento de material de abuso sexual infantil é conhecido pela sigla CSAM (Child Sexual Abuse Material) e caracteriza crime pela lei, com pena de até quatro anos de prisão.

Esta é a segunda fase da operação. As investigações revelaram que criminosos contatavam crianças e adolescentes em plataformas digitais, como chats de jogos infantis e redes sociais. Durante as conversas, eles manipulavam as vítimas para produzirem conteúdos de nudez e, depois, divulgavam os materiais.

O nome da operação faz referência ao criminoso predador sexual que se esconde atrás de uma fachada de normalidade para se aproximar da vítima, ganhar a confiança dela e depois atacá-la. Esse risco é potencializado no ambiente virtual, destaca o Ministério Público. (Da Redação com informações de Estadão Conteúdo)