Força-tarefa
Operação contra pornografia infantil cumpre mandado em Sorocaba
O objetivo da ação foi desarticular uma rede criminosa envolvida; um homem foi preso no Parque das Laranjeiras
** matéria atualizada às 14h11
A Polícia Civil e o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de São José do Rio Preto deflagraram nesta quinta-feira (31) a Operação Lobo Mau. O objetivo foi desarticular uma rede criminosa envolvida na produção, armazenamento e compartilhamento de material de abuso sexual infantil. As equipes cumpriram 94 mandados de busca e um de prisão em 20 Estados e no Distrito Federal. Em Sorocaba, a Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) prendeu na zona norte um suspeito.
"Nós conseguimos prender em flagrante um dos suspeitos por armazenamento de conteúdo de pornografia infantil", informou a titular da DDM, Renata Zanin. Na casa do homem, no Parque das Laranjeiras, e de um irmão dele, a polícia também encontrou e apreendeu cinco máquinas caça-níqueis.
Esta é a segunda fase da operação. As investigações revelaram que criminosos contatavam crianças e adolescentes em plataformas digitais, como chats de jogos infantis e redes sociais. Durante as conversas, eles manipulavam as vítimas para produzirem conteúdos de nudez e, depois, divulgavam os materiais. Um mandado de prisão foi expedido contra um homem acusado de produzir, armazenar e compartilhar esses conteúdos.
Dispositivos eletrônicos e outros equipamentos usados no crime foram apreendidos para análise, com o objetivo de identificar outros envolvidos.
A força tarefa foi organizada com o apoio da agência Homeland Security Investigations (HSI) e da Embaixada dos Estados Unidos.
Participaram da operação Lobo Mau equipes das Polícias Civis e Ministérios Públicos (MPs) do Acre, Bahia, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rondônia, Rio Grande do Sul e Sergipe. A ação também conta com o apoio das Polícias Militares de São Paulo, Minas Gerais e Mato Grosso.
O nome da operação faz referência ao criminoso predador sexual que se esconde atrás de uma fachada de normalidade para se aproximar da vítima, ganhar a confiança dela e, depois, atacá-la. Essa situação é potencializada no ambiente virtual.
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