Deficiência
Dia Nacional do Surdo faz evidência a inclusão
Segundo o IBGE mais de 10 milhões de brasileiros apresentam algum grau de surdez
Há 167 anos, a primeira escola dedicada a pessoas com deficiência auditiva era fundada no Rio de Janeiro, o Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines). Em alusão à data, hoje, dia 26 de setembro, é lembrado como Dia Nacional dos Surdos. De acordo com um levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mais de 10 milhões de brasileiros apresentam algum grau de surdez.
Compreendendo este cenário, o Instituto Adimax criou o projeto Job Rotation, com o objetivo de oferecer igualdade e oportunidades no ambiente de trabalho às pessoas surdas. Durante seis meses, o profissional com deficiência auditiva conhece todos os departamentos da empresa e adquire experiências e aprendizados valiosos para a sua jornada no mercado de trabalho.
Neste contexto, a Língua Brasileira de Sinais (Libras) surge como uma ferramenta de inclusão social essencial. Há um ano e meio, cerca de 62 colaboradores do Instituto Adimax dedicam seu tempo para aprenderem a língua materna dos surdos e, com isso, criam um ambiente inclusivo e acolhedor.
Diferente da modalidade oral-auditiva, a Libras está ligada diretamente aos sinais e as expressões faciais, que podem ser um complemento para o sentido da mensagem. O movimento da cabeça, por exemplo, auxilia na interpretação de uma frase negativa, bem como uma pergunta será entendida pelo semblante de dúvida.
No Brasil, a Língua Brasileira de Sinais foi reconhecida como oficial em 2002 por meio da Lei de nº 10.436. Já em 2005, o Decreto nº 5.626 estabeleceu o ensino de Libras como parte da formação de professores no País. Durante o mês, também acontece a campanha Setembro Azul, com o intuito de aumentar a visibilidade da comunidade surda brasileira. (Da Redação)