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Foragidos

Justiça procura ex-vereadores acusados de estuprar vulneráveis

O sorocabano Júlio César Ribeiro está foragido desde 2022; Douglas Monari, de Itapetininga, é procurado há 8 anos

13 de Setembro de 2024 às 22:00
Vinicius Camargo [email protected]
Pelo estupro de duas meninas, Ribeiro tem de cumprir 28 anos de cadeia: e Monari foi condenado a 10 anos de prisão por participar de estupro coletivo
Pelo estupro de duas meninas, Ribeiro tem de cumprir 28 anos de cadeia: e Monari foi condenado a 10 anos de prisão por participar de estupro coletivo (Crédito: REPRODUÇÃO)


Dois vereadores acusados de estupro de vulnerável — um de Sorocaba e outro de Itapetininga — continuam foragidos anos após terem as prisões decretas. Ex-membro do Legislativo sorocabano e pastor, Júlio César Ribeiro é procurado desde 2022. Ele foi condenado a 28 anos de prisão por abusar de duas crianças, então com sete e oito anos, em 2016. Além dele, a polícia ainda não encontrou o itapetiningano Douglas Mateus Monari. Foragido desde 2016, ele é suspeito de participar do estupro coletivo de uma jovem de 17 anos, em 2013.

O caso envolvendo Ribeiro foi investigado pela Delegacia de Defesa da Mulher (DDM). A unidade concluiu o inquérito em 2017 e o encaminhou para a Justiça. A sentença e o mandado de prisão foram expedidos em novembro de 2022.

Monari, por sua vez, foi condenado a dez anos de reclusão por estupro de vulnerável e corrupção de menores, a partir de inquérito aberto pela DDM de Itapetininga. Ele e mais três homens — sendo um adolescente — são acusados de violentar uma jovem durante uma festa em uma chácara, em março de 2013. Douglas da Farmácia, como é conhecido, teria alugado o local onde ocorreu o crime e levado a vítima e os outros envolvidos para lá. Ele também é apontado como o responsável por embriagar a garota. Além disso, durante as investigações, o então vereador teria coagido testemunhas.

A prisão de Monari foi decretada em maio de 2016. Em relação aos demais envolvidos, um deles foi sentenciado a 14 anos de prisão. O outro recebeu pena de quatro anos, mas ela foi convertida em prestação de serviços à comunidade e pagamento de multa. A Secretaria da Segurança Pública (SSP) do Estado de São Paulo não informou a punição aplicada ao adolescente.

Segundo a pasta, as diligências para localizar e prender os suspeitos continuam. Qualquer informação sobre o paradeiro dos suspeitos pode ser repassada por meio do Disque Denúncia (181). O Cruzeiro do Sul não conseguiu encontrar as defesas de ambos e se coloca à disposição para eventuais manifestações.

 

Caso Ruby

Sorocaba tem mais um caso de estupro de vulnerável envolvendo um ex-vereador e músico. Emílio Souza de Oliveira, chamado de Emílio Ruby, foi sentenciado a 50 anos de reclusão por abusar sexualmente de duas crianças dentro de uma caixa d’água. As vítimas tinham 6 e 8 anos. A pena foi de 25 anos para cada crime. Ele está preso desde abril de 2023. (Vinicius Camargo)