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Segurança Pública

Polícia descobre plano para matar Guilherme Derrite

O acusado de participar do plano foi preso na capital paulista e teria envolvimento com o PCC

02 de Setembro de 2024 às 16:20
Da Redação [email protected]
Guilherme Derrite
Guilherme Derrite (Crédito: Fábio Rogério)

O Comando de Operações Especiais (COE), da Polícia Militar, prendeu um homem envolvido em um plano que tinha como objetivo o ataque contra o secretário de Segurança Pública do Estado de São Paulo, Guilherme Derrite (PL). Segundo informações, ele pertencia ao Primeiro Comando da Capital (PCC).

Conforme a Secretaria da Segurança Pública (SSP), o homem de 47 anos foi preso em flagrante no dia 5 de maio no bairro Cachoeirinha, na zona norte de São Paulo. Com ele foram apreendidos dois fuzis e duas mil munições de grosso calibre, R$ 100 mil em espécie e pacotes de cocaína.

Ainda de acordo com a pasta, o preso já tem passagem pela polícia por roubo a bancos e por guardar amas e drogas.

A operação que prendeu o suspeito não tinha relação direta com o planejamento do atentado. Após a prisão, o setor de Inteligência da Polícia Civil identificou que o criminoso já vinha sendo monitorado por fazer parte do plano de tentar assassinar Derrite.

O suspeito seria um dos participantes do plano, o que seria o responsável pelo ataque direto com o secretário. Os investigadores buscam, contudo, outros participantes do plano.

De acordo com a polícia, o atentado seria uma reação do crime organizado às ações de repressão ao tráfico de drogas, principalmente na região central.

Combate ao tráfico de drogas

Em junho a Operação Downtown mostrou que a facção criminosa contruiu sua rede de hotéis e hospedarias no centro da capital como uma reação às operações que buscavam desmantelar o fluxo de usuários que por mais de 10 anos se concentrou na Luz.

No mês passado, no dia 19, o Ministério Público de São Paulo (MP-SP), por sua vez, denunciou 11 pessoas por suspeita de envolvimento com as operações do PCC na Favela do Moinho que, segundo os promotores, se tornou o QG de todo o “ecossistema criminoso” da facção no centro da cidade. A facção também teria montado na comunidade uma espécia de “centro de comando” do domínio exercido na região central, incluindo a Cracolância. (Da Redação com informações do Estadão Conteúdo)

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