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Saúde

Sorocaba confirma 10° caso por mpox no ano

O paciente é um homem de 43 anos; cidade não tem óbitos pela doença

29 de Agosto de 2024 às 16:54
Thaís Marcolino [email protected]
A monkeypox tem como caractetística o aparecimento de urupções pelo corpo
A monkeypox tem como caractetística o aparecimento de erupções pelo corpo (Crédito: Reprodução Depositphotos/ Anna Shalamova)

A Prefeitura de Sorocaba confirmou nesta quinta-feira (29) o 10° caso de Monkeypox na cidade. Conforme a Secretaria Municipal de Saúde (SES), o paciente é um homem de 43 anos. A cidade não registrava novas confirmações desde o dia 7 de agosto.

Com o novo caso, o número de pessoas com diagnóstico para Mpox desde 2022 -- quando a doença iniciou -- sobe para 52 em Sorocaba.

No Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) de Sorocaba, composto por 33 municípios, dez deles registraram casos entre julho de 2022 e agosto de 2024. A informação é do Painel de Monitoramento da doença, produzido pela Secretaria Estadual da Saúde (SES).

A cidade com maior número de casos é Sorocaba, seguido de Votorantim (8), Itapetininga (7), Itu (4), São Roque (3), Mairinque (1), Piedade (1), Alambari (1), Cerquilho (1) e Guareí (1). Não houve mortes em decorrência da doença nos últimos dois anos.

A monkeypox

A mpox — anteriormente chamada de varíola dos macacos —, conforme o Ministério da Saúde, é uma doença causada pelo mpox vírus (MPXV), do gênero Orthopoxvirus e família Poxviridae. Trata-se de uma doença zoonótica viral, em que sua transmissão para humanos pode ocorrer por meio do contato com uma pessoa infectada pelo vírus, materiais contaminados pelo micro-organismo e animais silvestres (roedores) infectados.

Os sintomas mais comuns da doença são erupções cutâneas ou lesões de pele, linfonodos inchados (ínguas), febre, dor de cabeça, dores no corpo, calafrio e fraqueza. O intervalo de tempo entre o primeiro contato com o vírus até o início dos sinais e sintomas da mpox (período de incubação) é tipicamente de 3 a 16 dias, mas pode chegar a 21 dias.

De acordo com publicação da pasta federal, após a manifestação de sintomas como erupções na pele, o período em que as crostas desaparecem, a pessoa doente deixa de transmitir o vírus a outras pessoas.

“As erupções na pele geralmente começam dentro de um a três dias após o início da febre, mas, às vezes, podem aparecer antes da febre. As lesões podem ser planas ou levemente elevadas, preenchidas com líquido claro ou amarelado, podendo formar crostas, que secam e caem. O número de lesões em uma pessoa pode variar de algumas a milhares de lesões. As erupções tendem a se concentrar no rosto, na palma das mãos e planta dos pés, mas podem ocorrer em qualquer parte do corpo, inclusive na boca, olhos, órgãos genitais e no ânus”, explicou o Ministério da Saúde.

A principal forma de proteção, por sua vez, é evitar o contato direto com pessoas em suspeita ou confirmação da doença. Se necessário a proximidade, o Ministério orienta o uso de luvas, máscaras, avental e óculos de proteção.