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Dia de inverno

Cidades da região têm a manhã mais gelada do ano

Itu, Itapetininga, Piedade e Ibiúna registraram ontem 2ºC; em Sorocaba e Iperó, termômetros marcaram 2,4ºC

27 de Agosto de 2024 às 22:00
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Menor temperatura do ano em Sorocaba foi registrada às 6h de ontem; previsão é que o calor volte já no próximo fim de semana
Menor temperatura do ano em Sorocaba foi registrada às 6h de ontem; previsão é que o calor volte já no próximo fim de semana (Crédito: FÁBIO ROGÉRIO (27/8/2024))

 

Seis municípios da Região Metropolitana de Sorocaba tiveram ontem (27) a manhã mais fria de 2024. De acordo com a Defesa Civil do Estado, por volta das 7h, estações de medições de Itu, Itapetininga, Piedade e Ibiúna registraram 2ºC. Uma hora mais cedo, os termômetros marcaram 2,4ºC em Sorocaba e Iperó. A menor temperatura anotada anteriormente neste ano em Sorocaba, foi há pouco mais de duas semanas, em 11 de agosto, quando o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) registrou 6,1ºC. O recorde sorocabano é de 1ºC e ocorreu em duas ocasiões, 29 de julho de 1990 e 17 de julho de 2000.

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A semana começou com bastante frio e chuva em Sorocaba. No domingo (25), as temperaturas começaram a cair. Porém, a frente fria enfraquece já nos próximos dias. Hoje (28) o dia inicia com mínima de 8ºC e a máxima pode chegar aos 27ºC. Amanhã (29), os termômetros deverão marcar a máxima de 30ºC.

 

Saúde afetada

 

Essa brusca mudança de temperatura afeta diretamente a saúde das pessoas. Segundo a Defesa Civil, a oscilação impacta diretamente o sistema imunológico, afetando os batimentos cardíacos, a pressão arterial, os níveis de colesterol no sangue, a vasoconstrição periférica e a capacidade do sistema imunológico de combater a invasão de agentes infecciosos, desencadeando principalmente eventos cardiovasculares e respiratórios. Por estes fatores é comum que fiquemos doentes com mais facilidade e frequência.

Silvana Braga, aposentada de 61 anos diz que o sobe e desce dos termômetros mexe com a sua resistência. Por isso, procura alternativas para amenizar os efeitos, principalmente nos dias mais gelados. “O mais difícil para mim são as questões respiratórias, meu nariz fica bem trancado e ressecado. Procuro fazer atividades físicas, tomar sol pela manhã, e me agasalhar bastante”, explica.

Assim como Silvana, outras pessoas tentam fugir do frio, fazendo exercícios físicos ou passeando ao ar livre para tomar sol. Este é o caso do Moacir Antunes, de 38 anos, que estava de folga do trabalho ontem (27) e decidiu dar um passeio com a filha no parque do Paço Municipal de Sorocaba. “Nos últimos anos, as mudanças bruscas estão cada vez mais evidentes. Em casa procuramos sempre ter uma boa alimentação, o que ajuda na questão da imunidade. As atividades físicas também são indispensáveis”.

Moacir é técnico de enfermagem, o que, segundo ele, torna mais fácil o entendimento da melhor forma de lidar com as temperaturas oscilantes e evitar suas consequências.

A umidade do ar é um dos principais fatores que influenciam no desenvolvimento de doenças, principalmente respiratórias. É comum que durante o inverno seus níveis fiquem mais baixos, inferior ao recomendável para a manutenção da saúde humana, que deve ser, ao menos, entre 50% e 60%. “O clima muito seco, ao meu ver, é o que traz mais malefícios à saúde. Somos bem mais suscetíveis a ficarmos doentes nestas condições”, complementa Moacir. (Livian Regaçoni - programa de estágio)

 

 

 

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