A ginástica rítmica é uma modalidade esportiva que combina elementos de balé, dança e ginástica e, desde o início deste ano, é ofertada aos alunos do Colégio Politécnico mantido pela Fundação Ubaldino do Amaral (FUA), como uma atividade extracurricular sem custo adicional. As aulas são ministradas pela professora Rosana Mariano.

“É uma oportunidade para as crianças aprenderem um pouco sobre cada aparelho e toda a base da modalidade com exercícios específicos, como rolamentos para frente e para trás, a parada de mãos, estrelas e rodantes”, relata Rosana. “Nós trabalhamos toda a parte iniciante em saltos ginásticos e giros, bem como a força e flexibilidade para sustentar o corpo”.

As ginásticas rítmica e artística ganharam destaque nas últimas semanas graças à Rebeca Andrade. Durante os Jogos Olímpicos 2024, a atleta de ginástica artística, com toda a equipe da seleção brasileira, brilhou em solo francês e conquistou quatro medalhas no esporte, sendo uma de ouro, duas de prata e uma de bronze. Para a aluna Camily Camargo Calzado, de 11 anos, é muito empolgante aprender os movimentos que antes assistia na televisão.

“Eu comecei a praticar a ginástica rítmica no início deste ano, foi o meu primeiro contato com o esporte”, conta a jovem. “A parte mais legal são as acrobacias, principalmente no solo. Além disso, aprendemos coisas novas em cada aula”.

Anna Mel Dias Queiroz Melo da Silva, de 13 anos, é aluna do 7 ano do Politécnico e o seu primeiro contato com a modalidade foi em 2021, mas, infelizmente, precisou parar no ano passado. Quando a ginástica entrou como uma opção de atividade extracurricular no colégio, a estudante encontrou a oportunidade de voltar ao esporte que tanto ama.

“Para mim, a ginástica me dá muito mais força e motivação para o dia a dia. A prática ainda me ajuda na alimentação porque precisamos de uma dieta saudável, e me ajuda a distrair quando estou preocupada com algo”, afirma Anna. “Eu senti muita falta no tempo em que fiquei parada”.

A ginástica é oferecida também aos alunos mais novos. Um exemplo é a Carolina Barba Guerra da Cunha, de apenas 9 anos, que também começou a treinar no colégio no início deste ano. “No momento, estou aprendendo vários saltos, o meu favorito é o giro completo. É muito legal fazer movimentos que antes eu não conseguia”, relata.

A modalidade é caracterizada pela graça, flexibilidade, coordenação e ritmo, além dos aparelhos utilizados, como cordas, arcos, bolas, maças e fitas. Segundo Rosana, o olhar para esse esporte é cada vez mais importante. “Em Sorocaba, apenas três escolas oferecem ginástica aos seus alunos. Nós estamos oferecendo a oportunidade para que os jovens e as crianças possam vivenciar um esporte tão lindo”, finaliza.