Em Paris
Sorocabanos vivem a magia das Olimpíadas
A trabalho ou simplesmente como torcedores, eles descrevem experiências e emoções para toda a vida
Sorocaba está bem representada nos Jogos Olímpicos de Paris 2024. Entre os milhares de torcedores e profissionais envolvidos no evento, destacam-se alguns sorocabanos que compartilham suas experiências e emoções diretamente da capital francesa. Ricardo Pérez, ex-atleta de bicicross (BMX), e Doni Silva, professor de educação física, que viajou como voluntário para trabalhar nos jogos, estão na França acompanhando e vivendo este momento histórico de perto.
Ricardo Pérez, que já brilhou nas pistas de bicicross, acompanha a modalidade e outras na capital francesa, desta vez como espectador. Para ele, estar na França durante os Jogos Olímpicos é como um sonho. “É muito legal! Eu estou viajando com meus dois filhos, o Mateus Pérez, de 17 anos, e Rafa Pérez, de 14. A gente chegou em Paris e fomos para Lille, que é a sede do basquete.”
Além de assistir às provas de bicicross, Ricardo aproveita para acompanhar outros esportes. “Assistimos, no dia 27 de julho, Brasil e França no basquete. Foi bem legal porque depois conseguimos ver os atletas e bater fotos.” Para ele, é uma experiência única poder ver os jogos de perto. “Já estive em Paris outras vezes, mas para assistir aos jogos é a primeira”, diz Ricardo.
“Todo lugar que você vai tem atleta, tem torcida, tem família. A gente anda com as camisas do Brasil e todo mundo vem falar conosco, então é muito legal. É muito bacana a experiência de viajar com a família, com os filhos, ainda mais a Paris”, descreve.
Doni Silva viajou a Paris a trabalho, mas isso não o impede de aproveitar a experiência olímpica. Trabalhando na organização, Doni está diretamente envolvido nos bastidores das competições. O processo de se voluntariar para trabalhar nas Olimpíadas durou mais de um ano e meio, segundo Doni. “No meu caso, o meu processo de voluntário foi longo, mais de um ano e meio de duração. Foram 300 mil inscrições, mais de 190 países e apenas 45 mil foram escolhidos do mundo inteiro e eu tive o prazer de ser escolhido de estar aqui trabalhando.”
Segundo ele, a experiência é única. “Não há palavras para explicar o que é estar aqui no dia a dia nos Jogos Olímpicos. Todo dia a gente acorda ainda parecendo que não é verdade estar aqui e finaliza o dia totalmente exausto, mas é sinal que cada segundo está sendo aproveitado da melhor maneira possível”, contou Doni , bem animado.
Encontro de culturas
Os Jogos Olímpicos são mais do que um evento esportivo; são um ponto de encontro de culturas, paixões e histórias. “O dia a dia aqui é muito legal, aqui em Paris, encontramos atletas de diversos países, encontramos funcionários de diversos meios de comunicação, de imprensa do mundo, inclusive encontra muitos brasileiros da imprensa que estão trabalhando por aqui, encontra comissão técnica, encontra outros voluntários que estão trabalhando e é um dia a dia muito gostoso, é uma mescla de culturas, uma mescla de idiomas, tem que estar preparado de certa forma para conseguir se comunicar por aqui em inglês ou francês”, disse Doni sobre a interação com torcedores de todo o mundo. Ele fez uma foto inclusive com Caio Bonfim, brasileiro que ganhou a medalha de prata na marcha atlética.
O voluntário se diz satisfeito por estar presenciando o maior evento esportivo do mundo. “Está sendo uma experiência única, incrível, inenarrável e, com certeza, quando eu retornar para o Brasil, sendo professor de educação física, vai ter mais uma vivência esportiva no meu currículo para poder compartilhar com meus alunos, com meus companheiros de trabalho, com demais amigos, familiares e vai ser totalmente agregador”, avaliou. (João Frizo - programa de estágio)
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