Mais 132 pessoas receberam diagnóstico positivo para a dengue nos últimos dias em Sorocaba. Em boletim divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde (SES), aponta que, agora, a cidade tem 46.870 casos confirmados, sendo 46.601 autóctones — quando a doença é adquirida no município —, 254 importados e 15 indeterminados.

O levantamento municipal aponta, ainda, que até o momento, são 41 óbitos confirmados após análise do Instituto Adolfo Lutz e outros sete em investigação pelo mesmo laboratório.

Segundo a SES, o Adolfo Lutz tem levado, em média, dois meses para retornar com as análises. No momento, a equipe está com amostras de quatro homens e de três mulheres. Eles têm entre 65 e 84 anos.

Região

Já nos 33 municípios do Grupo de Vigilância Epidemiológica, exceto Sorocaba, são 56.479 casos confirmados, 36 óbitos e 11 em investigação. A informação é do Painel de Monitoramento do Estado de São Paulo.

Entre os positivados, 149 tiveram dengue com sinal de alarme e 32 atingiram o estado mais grave da doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti.

Conforme o Estado, a dengue com sinal de alarme é perceptível quando, no cessar da febre, a pessoa apresente dor abdominal, vômito ou sangramento de mucosas. Já a grave tem como característica a presença de choque ou desconforto respiratório, sangramento preocupante ou comprometimento severo dos órgãos.

Cuidados ainda necessários

Apesar de as notificações estarem menores a cada dia, as medidas de prevenção não podem parar, principalmente dentro de casa.

É preciso eliminar água armazenada que pode tornar o local propício para possíveis criadouros. Outras medidas, como o uso de repelentes e inseticidas, também são indicadas para auxiliar no combate à dengue.

O mosquito Aedes aegypti tende a circular menos durante períodos mais gelados, porém, se os criadouros não forem eliminados, os ovos depositados podem permanecer intactos por meses e, quando os dias mais quentes voltam, eles vão eclodir, dando origem a um novo ciclo da espécie. (Thaís Marcolino)