Hélio Sola Aro, presidente da Diretoria Executiva da Fundação Ubaldino do Amaral (FUA) enaltece os 60 anos de muita ação e benemerência às entidades de Sorocaba e região. “A Fundação Ubaldino do Amaral ajudou na formação de milhares de alunos com bolsas de estudo, propiciando um futuro melhor. Mantém a notícia atual, imparcial e diária para Sorocaba e região, inovando, se mantendo fiel ao jornal impresso, mas também vibrante nos meios digitais, levando notícias, informações, curiosidades, mantém um colégio de excelência em ensino e princípios, e que anunciará grandes novidades em breve. Deus e família são linhas mestras da Fundação Ubaldino do Amaral”, disse Hélio Sola Aro.

A estrutura da FUA, é dividida em Conselho Superior, Conselho Fiscal e Diretoria Executiva. A Diretoria Executiva administra o dia a dia da Fundação e seus braços — jornal Cruzeiro do Sul e Colégio Politécnico de Sorocaba.

“O Conselho Superior supervisiona e fornece, dentre seus membros, os componentes que deverão ser eleitos para Diretoria Executiva. Vota e altera o Estatuto da Fundação Ubaldino do Amaral, ele pode rever cláusulas e definir novas metas, que devem ser seguidas à risca pela Diretoria Executiva. O Conselho Superior pode, até mesmo, destituir uma Diretoria Executiva, se esta não estiver cumprindo o que determina o estatuto da FUA”, explica Hélio Sola Aro.

O Conselho Fiscal deve auditar as contas e balanços. A Diretoria Executiva e Conselhos trabalham em harmonia em favor dos pilares, missão e valores da Fundação Ubaldino do Amaral.

“Estar no cargo de presidente da Diretoria Executiva exige muito trabalho voluntário. São horas diárias de dedicação a assuntos administrativos da FUA, do Jornal Cruzeiro do Sul e do Colégio Politécnico. Hoje, com os recursos disponíveis com a internet, ferramentas como WhatsApp, a presença física se torna menos necessária, mas estamos duas vezes por semana despachando presencialmente. Conversamos diariamente com o gestor da FUA, a diretora do Poli e a editora chefe do Cruzeiro do Sul. São assuntos administrativos dos mais diversos, em uma empresa com 300 funcionários e 1.600 alunos. Não estou sozinho. Temos a Diretoria Executiva que é composta por seis pessoas, Conselho Superior, com três pessoas e o Conselho Fiscal, também com três 3 pessoas. A equipe é excelente. Está sempre presente e atuando”, disse Hélio Sola Aro.

“Estar no cargo e poder fazer algo em prol das pessoas é muito prazeroso. Sozinho, podemos ser voluntários em muitos lugares e fazer algo pela filantropia. Isso tem o seu valor e meu apreço. Agora, estar à frente da Fundação Ubaldino do Amaral e poder fazer a diferença para muitas, milhares de pessoas. Isso me move, não sou somente uma gota no oceano, podemos ser o oceano”, diz Hélio Sola Aro sobre a sua atual missão.

Sobre os 60 anos da Fundação Ubaldino do Amaral, o presidente da Diretoria Executiva disse: “A FUA está de parabéns. Devo referenciar, parabenizar os 21 instituidores que lá em 1964 criaram esta maravilha, que deu ótimos frutos, criou raízes, se tornou referência. Estar à frente, hoje, é porque os valorosos 21 instituidores tiveram a coragem e bravura de iniciar. Nós, dos Conselhos e da Diretoria Executiva, estamos lapidando e dando a nossa contribuição para o engrandecimento da FUA. E Laelso Rodrigues é merecedor de um reconhecimento especial. Quero deixar meu abraço ao Laelso, único dos 21 instituidores que está ao nosso lado, na Diretoria Executiva, e vibrando nesta comemoração”, completou Hélio Sola Aro.

Conselho Superior garante que a FUA
mantenha os seus valores intactos

Marco Aurélio Laham Dottore, presidente do Conselho Superior da Fundação Ubaldino do Amaral explica que a FUA é formada por 82 conselheiros e, a cada dois anos, doze pessoas desse grupo são eleitas para preencher os cargos da Diretoria Executiva e dos Conselhos Superior e o Fiscal. “Esse grupo administrará a FUA pelo período de 24 meses de forma voluntária”, disse Marco Aurélio Laham Dottore.

Esse grupo eleito fará a gestão da Fundação Ubaldino do Amaral, “preservando os valores defendidos pelo Grande Oriente do Brasil (GOB), que é garantir a liberdade dos indivíduos e dos grupos humanos, sejam eles instituições, raças ou nações e também buscar a igualdade de direitos e obrigações dos seres e grupos sem distinguir a religião, a raça ou nacionalidade”, explica Marco Aurélio Laham Dottore.

O presidente do Conselho Superior conta que, “dentro dessa diretriz, a Loja Maçônica Perseverança III fundou, há 60 anos, a Fundação Ubaldino do Amaral, com foco na educação das pessoas”.

“A FUA sempre atuou fortemente na concessão de bolsas de estudos. No princípio, eram compradas em diversas instituições de Ensino e, hoje, são concedidas pelo Colégio Politécnico”, explica Marco Aurélio Laham Dottore.

“A educação também é promovida por meio do jornal Cruzeiro do Sul, onde nossos leitores têm acesso às informações confiáveis no jornal impresso e em nossas plataformas digitais e, nossos assinantes, a todo nosso acervo, desde a primeira edição do jornal, até a edição do dia, e ao Suplemento Cruzeirinho. É uma importante fonte de conhecimento para nossas crianças”, enfatiza o presidente do Conselho Superior.

“Também defendemos a crença em Deus e na família, frase ostentada na capa do nosso jornal e que deve ser defendida por todos que fazem parte dessa grande Fundação. Meu trabalho voluntário na FUA, como presidente do Conselho Superior, além de cooperar com o Diretoria Executiva em suas atividades, é alinhar as expectativas dos 82 conselheiros com a diretoria eleita, bem como supervisionar se estamos seguindo nossos preceitos e nosso estatuto”, completou Marco Aurélio Laham Dottore.

Laelso Rodrigues se dedica à FUA
até antes mesmo de sua criação

Laelso Rodrigues, único instituidor da Fundação Ubaldino do Amaral vivo, dá expediente diário na sede da entidade, no Alto da Boa Vista, em Sorocaba.

Ele se lembra dos detalhes das conversas embrionárias que antecederam a criação da Fundação, em 1963, e como Paulo Pence Pereira deu a ele a missão de tornar o sonho uma realidade.

Paulo Pence estava determinado a criar uma empresa que pudesse reverter recursos à manutenção das entidades, que dependiam do dinheiro arrecadado em festas, almoços e jantares. Além de cansativos, esses eventos, muitas das vezes, não eram suficientes para manter os trabalhos sociais.

Laelso Rodrigues se sentiu lisonjeado com a missão dada por Paulo Pence Pereira e foi conversar com Hélio da Silva Freitas, cuja família era a proprietária da Editora Cruzeiro do Sul S/A. A família Freitas pretendia vender a empresa e Laelso viu ali a oportunidade de materializar a missão dada a ele por Paulo Pence Pereira. Após muita conversa com Hélio da Silva Freitas, um relatório minucioso foi elaborado por Laelso Rodrigues. O passo seguinte foi a formação de um grupo de 21 integrantes da Loja Maçônica Perseverança III que se uniram e compraram as ações da Editora Cruzeiro do Sul S/A. Até a criação da Fundação Ubaldino do Amaral, quando os 21 instituidores doaram as ações para viabilizar a entidade filantrópica, se passou pouco mais de um ano. A compra das ações foi em março de 1963 e a criação da Fundação Ubaldino do Amaral formalizada em 31 de julho de 1964.

Laelso Rodrigues é membro da Loja Maçônica Perverança III há 67 anos e participa ativamente do cotidiano da Fundação Ubaldino do Amaral há 60 anos.